O abastecimento de veículos tem retirado uma parcela considerável das finanças das famílias brasileiras. Em algumas regiões do Brasil, para encher o tanque, as famílias têm desembolsado quase 10% da renda mensal até o mês de julho.
Em média, no País, encher um tanque de 55 litros de gasolina comum corresponde a 6,1% da renda domiciliar mensal do brasileiro, durante o 2º trimestre de 2025.
De acordo com o Monitor de Preços de Combustíveis, do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, essenúmero é igual ao registrado no mesmo período em 2024.
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O peso na renda varia conforme a região. Na região nordeste, por exemplo, o valor foi equivalente a 9,6% da renda. A região norte acompanha, com 8,1%. A partir da região sudeste, as porções chegam a 5%, 5,3% no sul e o mesmo valor no centro-oeste.
Os valores dos combustíveis usados como referência foram: gasolina comum, R$ 6,281; gasolina aditivada, R$ 6,435; etanol hidratado, R$ 4,267; diesel comum, R$ 6,123; diesel S-10, R$ 6,180; e GNV, R$ 4,755.
Três dos combustíveis acompanhados tiveram alta em relação a julho: diesel comum (+0,8%), diesel S-10 (+0,7%) e etanol hidratado (+0,3%). Já o GNV recuou 1,2%, e as gasolinas comum e aditivada caíram 0,1% cada.