Encher o tanque de gasolina consumiu 6,5% da renda mensal, aponta pesquisa | Mobilidade Estadão |

Buscando sugestões para:


Publicidade

Encher o tanque de gasolina consumiu 6,5% da renda mensal, aponta pesquisa

Por: Redação Mobilidade . 07/09/2023
Mobilidade para quê?

Encher o tanque de gasolina consumiu 6,5% da renda mensal, aponta pesquisa

Nordeste lidera o ranking e região Sul tem menor percentual do País

2 minutos, 6 segundos de leitura

07/09/2023

Por: Redação Mobilidade

combustível ruim
De acordo com a pesquisa, no Estado de São Paulo, a gasolina tomou 4,8% do orçamento das famílias. Foto: Getty Images

No segundo trimestre de 2023, encher o tanque de gasolina consumiu, em média, 6,5% da renda das famílias brasileiras. A análise é do Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A pesquisa, feita com apoio da Veloe, se baseou em dados da PNAD Contínua (IBGE).

O indicador representa a proporção da renda domiciliar mensal necessária para custear o abastecimento de um tanque de 55 litros com gasolina comum no trimestre de referência. O estudo calculou o valor nas capitais e nos estados.

Gasolina nos Estados e nas capitais

Os resultados demonstram algumas diferenças regionais em relação ao peso dos combustíveis no orçamento dos brasileiros. De acordo com o levantamento, no segundo trimestre de 2023, esse peso era maior no Nordeste (10,6%). Os Estados do Maranhão (12,1%), Alagoas (11,7%) e Bahia (11,3%) lideram o ranking.

Estados do Sudeste e Sul completaram a lista onde o custo de um tanque de gasolina representa a menor média da renda dos brasileiros. Os percentuais apurados ficaram em torno de 4,8%, em São Paulo; 5,3%, em Santa Catarina; e 5,4%, no Rio Grande do Sul.

O Centro-Oeste se manteve na média, em que o valor do tanque de gasolina correspondeu a 5,3% da renda domiciliar no período. O Distrito Federal teve o menor gasto, com o percentual calculado em 3,5%.

Já entre as capitais, os percentuais foram menores, mas em razão do maior nível de renda. No levantamento, a cidade de Porto Velho (RO) registrou o maior percentual no ranking. A capital marcou 9,0%, seguida por Rio Branco (AC), com média de 7,6%, e Manaus (AM) com 8,3%.

A cidade de Florianópolis teve o menor percentual, onde a gasolina comum pesou comparativamente menos no bolso, com 3,3%. Brasília e São Paulo vêm logo depois, ambas com 3,5%. Na média das capitais, o custo de se abastecer um tanque de gasolina equivaleu a 4,2% da renda domiciliar mensal.

Variação de preço

Os maiores preços por litro da gasolina comum foram encontrados no Norte (R$ 6,176) e Nordeste (R$ 6,013). Por outro lado, os menores valores estavam no Sudeste (R$ 5,630) e Centro-Oeste (R$ 5,703). Por isso, em termos de variação mensal, as maiores altas foram observadas em postos sediados nas regiões Nordeste (+3,2%) e Norte (+2,8%) do País.

Em maio, o preço médio da gasolina caiu cerca de 2% e o álcool até 4,4%, em São Paulo. O resultado aconteceu sete dias após a redução anunciada pelo governo.

De 1 a 5, quanto esse artigo foi útil para você?

Quer uma navegação personalizada?

Cadastre-se aqui

0 Comentários


Faça o login