Greve da CPTM: saiba quando será a paralisação
Sindicato dos trabalhadores protesta contra o leilão que tem o objetivo de privatizar as linhas 11, 12 e 13 da CPTM agendado para a próxima sexta-feira, dia 28 de março
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Em assembleia realizada na noite de quinta-feira, 20, o Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, que representa os funcionários das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), declarou que pretende paralisar essas linhas a partir da 0h da próxima quarta-feira, dia 26 de março.
Se a paralisação, de fato, for confirmada, ela irá prejudicar diretamente cerca de 550 mil pessoas que utilizam essas linhas diariamente. Além, claro, de impactar todo o sistema de transporte público da região metropolitana de São Paulo.
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Segundo dados de janeiro deste ano da própria CPTM, a Linha 11-Coral atende, em média, 362 mil passageiros nos dias úteis. A Linha 12-Safira transporta cerca de 168 mil pessoas. E, por fim, a Linha 13-Jade recebe cerca de 15 mil usuários por dia.
Essas linhas atendem, além de bairros populosos da zona leste da capital paulista, os municípios de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Suzano, Mogi das Cruzes, Poá e Ferraz de Vasconcelos.
O protesto da categoria antecede o evento de concessão do Lote Alto Tietê, que acontecerá no dia 28, na sede da B3, localizada no centro da capital paulista.
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Vai ter greve da CPTM?
Segundo o sindicato, a paralisação é uma forma de protesto contra o avanço do leilão organizado pelo governo do Estado de São Paulo. Além disso, ainda segundo a entidade, a futura privatização das linhas pode provocar desemprego dos trabalhadores e prejudicar a qualidade do serviço prestado à população.
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Uma nova assembleia dos ferroviários está marcada para terça-feira, dia 25, a partir das 20h. Na ocasião será decidido se todos os participantes concordam ou não com a paralisação e se ela será total ou parcial.
A CPTM não informou se adotará um plano de contingência para minimizar os impactos da paralisão dos ferroviários.
O Mobilidade Estadão também solicitou esclarecimentos à Secretaria de Transportes Metropolitanos, mas, até o fechamento desta reportagem, não obteve resposta.
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