Passageiros relataram uma situação de caos nas estações Jundiapeba, Braz Cubas, Mogi das Cruzes, Estudantes e Suzano nos primeiros dias da restrição no trecho. Isso porque maioria dos usuários não sabia da alteração até se deparar com plataformas lotadas. Um usuário disse que a Linha 11-Coral enfrentaria, a partir dali, seus “piores dias”.

A solução encontrada para retomar a operação foi a construção de uma terceira via, permitindo que os trens circulem nos dois sentidos passando pelo local.

Com isso, as restrições duraram apenas 46 dias. No início da alteração, passageiros podiam usar ônibus Paese para ir de Suzano até Jundiapeba, medida adotada visando, assim, auxiliar no fluxo de pessoas em horários de pico. Até então, a conclusão da obra e da interrupção estava prevista apenas para 1 de agosto.

Velocidade no trecho continua reduzida

Contudo, ao passar pelo trecho em obras, a velocidade do trem continuará reduzida. A redução é uma medida de segurança, nesse sentido, devido à continuidade dos trabalhos e à presença constante de equipes na via.

“A construção desta via emergencial demonstra o comprometimento incansável de nossas equipes de manutenção e operação em buscar soluções rápidas e eficientes para minimizar os impactos de situações como esta. Nosso foco sempre será a segurança e o bem-estar de todos”, afirma Michael Cerqueira, Presidente da CPTM.

A Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) atende em média 531.745 passageiros por dia útil. São 50,5 quilômetros atravessando a zona leste de São Paulo até a região Alto do Tietê.

São 16 estações, sendo 7 localizadas em São Paulo, 2 em Ferraz de Vasconcelos (SP), 2 em Poá (SP), 1 em Suzano (SP) e 4 em Mogi das Cruzes (SP). O trecho entre Luz e Suzano representa 91,4% do volume total de passageiros da linha.