Menos rodas e asas, mais bytes e dados
Tecnologia 5G é fundamental para começarmos a pensar em cidades conectadas, e a conectividade é um dos pilares dessa transformação
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05/01/2021
A tecnologia 5G é a bola da vez. Só se fala nisso, nos comerciais das operadoras de celular, no noticiário sobre o leilão de frequências que a Anatel fará em 2021. Inequivocamente, o 5G está chegando ao País e será um divisor de águas também para a mobilidade.
Nos Estados Unidos, a primeira fábrica dedicada 100% a veículos elétricos da General Motors , a Factory Zero, é a primeira da indústria a operar com rede móvel 5G dedicada. Essa tecnologia traz aumentos exponenciais à capacidade e à velocidade da banda, apoiando a transformação contínua da fábrica enquanto ela se prepara para começar a produzir, em breve, uma nova geração de carros que não emite poluentes.
Mas o que o 5G tem a ver com mobilidade? Tudo. Essa tecnologia é fundamental para começarmos a pensar em cidades conectadas, e a conectividade é um dos pilares dessa transformação. Isso porque o carro se comunicará com o ônibus, que conversará com a motocicleta, que, por sua vez, dialogará com o semáforo, e assim por diante.
A internet das coisas (IoT) estará presente em todos os agentes do tráfego das grandes cidades, o que permitirá que o trânsito flua de forma otimizada, sendo capaz também de atuar para alertar e evitar colisões em conjunto com os sistemas de condução autônomos.
Experiência dos motoristas
Uma pesquisa realizada pela GM nos EUA mostra que a maioria dos clientes já prefere ter uma experiência de tecnologia incorporada ao seu veículo e, cada vez mais, esperam uma integração automática entre o celular e o carro. A evolução dessa integração é mais um passo importante para a mobilidade urbana.
Mas isso não se dará da noite para o dia. Há um caminho a percorrer até chegarmos às cidades inteligentes. A Chevrolet já começou a trilhar esse caminho ao oferecer carros com sistema de telemática avançado OnStar, que permite, entre outras vantagens, as atualizações remotas (Over The Air). Assim como o software do seu celular, também é possível fazer com o seu carro. Imagine que, no futuro, para realizar determinados reparos no veículo, o motorista não mais precisará ir até uma oficina, por exemplo.
Os novos modelos da marca também já possuem wi-fi embarcado. Ou seja, assim como você entra na sua casa e o seu celular já se conecta a uma rede muito mais rápida e eficiente que a do seu celular. O wi-fi e o sistema de telemática OnStar levam a conectividade no automóvel ao nível 4 – o mais avançado hoje disponível no mercado brasileiro.
Tudo isso será a chave para quando os carros autônomos estiverem circulando nas ruas. Essa nova opção de mobilidade será essencialmente compartilhada e totalmente conectada. A mesma tecnologia que hoje permite as atualizações OTA e o wi-fi embarcado, no futuro, vai interligar o seu carro a tudo e a todos ao seu redor e, quando isso acontecer, por meio da inteligência artificial, teremos a oportunidade de viver em um mundo com zero congestionamento. Até a velocidade máxima permitida poderá ser ajustada online conforme a situação.
As tecnologias de conectividade são um dos alicerces da visão da General Motors de um futuro com zero acidente, zero emissão e zero congestionamento.
Se o motor da transformação dos veículos será elétrico, a estrada que pavimentará o futuro da mobilidade é a tecnologia 5G. Antigamente, filmes e desenhos animados futuristas nos mostravam a mobilidade nos ares, com carros voadores. Hoje, já sabemos que o futuro será formado menos por rodas e asas e mais por bytes e dados.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão
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