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Moto parada na quarentena também pede cuidados

Por: José Leme . 27/05/2020

Conteúdo original Jornal do Carro

Mobilidade para quê?

Moto parada na quarentena também pede cuidados

Durante o período de isolamento social, o ideal é deixar sua moto parada em casa e a ‘saúde’ dela também depende de cuidados que você pode tomar

2 minutos, 34 segundos de leitura

27/05/2020

Por: José Leme

Moto parada durante o isolamento é bom para evitar sobrecarga no sistema de saúde ao evitar o risco de acidentes, mas a ‘saúde’ dela também exige cuidados para você não ficar a pé no retorno às atividades assim que a quarentena para contar o coronavírus acabar.

Um dos itens que pedem cuidados são os pneus, que podem ficar achatados se ficarem na mesma posição. Por isso, o ideal é colocar pressão para carga máxima indicada no manual (como se fosse rodar com piloto, garupa e carga), especialmente se não tiver como tirar ela do contato com o chão.

A posição ‘perfeita’ é apoiada no cavalete central nas motos que tem ou em um suporte especializado que apoia a moto no bloco do motor.

Alex Silva/Estadão

Moto parada: lubrificante e combustível

Se a moto estiver perto dos períodos de revisão ou troca de óleo, o ideal é conseguir fazer a substituição antes desse período de parada. Lubrificantes vencem por quilometragem rodada ou prazo, no caso de motos paradas, a troca deve seguir o segundo item.

Importante lembrar que o lubrificante é o responsável por manter a durabilidade do motor. Ele é quem evita o atrito entre as peças como pistões e cilindros, reduzindo o desgaste dos componentes.

Em relação ao combustível, o indicado é deixar o tanque cheio. De preferência com gasolina aditivada ou de alta octanagem que dura mais tempo antes de perder as propriedades.

Tanque vazio permite que contaminações que estejam dentro do tanque entrem na linha de combustível. Se não estiver completo, junto do combustível ele armazena ar, o que acelera a oxidação do combustível.

Lavagem e acondicionamento

O ideal é que a moto seja guardada em local coberto, seco e a sombra. Se ela ficar em garagem aberta, uma lavagem com água e sabão para tirar detritos da pintura e da corrente é o ideal.

Logo em seguida, a corrente deve ser lubrificada novamente para evitar ferrugem. O ideal em locais abertos é usar uma capa protetora, impermeável, mas com respiros que evitem o acúmulo de umidade sob.

Após a lavagem, se feita em casa, seque a moto à mão. Dê atenção extra a cromados e partes metálicas. Se água seca sozinha ali, pode gerar pontos de corrosão. Quem vive em regiões com muita umidade ou maresia deve investir também em um antioxidante para aplicar nas partes metálicas e cromados.

Nada disso vai adiantar se a bateria estiver fora de forma na hora de voltar para a estrada. Portanto, o ideal é desconectar um dos polos da bateria, evitando assim que ela descarregue.

Vale lembrar que ligar a moto parada tem efeito quase nulo na recarga da bateria. A outra opção é ter um “jump start”, um carregador externo de bateria que vai ligado na tomada para garantir que ela não perca a carga.

Suporte de bloco é opção para motos que não tem cavalete. Foto: Yamaha/Divulgação

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