Onde pedalar em SP? Ciclistas recomendam os melhores trajetos para andar de bike
A ciclista Denise Silveira, a vereadora e cicloativista Renata Falzoni, Rogério Rai do Instituto Aromeiazero e o conselho da Aliança Bike, Daniel Guth, contam seus lugares favoritos para a prática.

O Dia Mundial da Bicicleta acontece todos os anos em 3 de junho. Para celebrar a prática do ciclismo em São Paulo, cidade sede do Mobilidade Estadão, convidamos alguns ciclistas pare recomendar os melhores trajetos.
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Onde pedalar em São Paulo?
A ciclista Denise Silveira, a vereadora e cicloativista Renata Falzoni; e Rogério Rai do Instituto Aromeiazero.
Onde pedalar em SP – zona leste
Rogério Rai, mobilizador de territórios do Instituto Aromeiazero

Quando pedimos uma indicação de onde pedalar em SP, Rai pensa em uma malha cicloviária que conecta diversas regiões periféricas. Para aqueles que moram na zona leste, o mobilizador de territórios do Instituto Aromeiazero, Rogério Rai, de 35 anos, recomenda a ciclovia Jacu-Pêssego. “O trajeto é longo, com uma boa estrutura, apesar de alguns desafios pelo caminho”, ressalta Rogério.
“É uma rota que conecta várias quebradas e mostra como a bike não é só pra lazer ou rolê de fim de semana — pedalar também é uma forma real de se locomover, principalmente pra quem vive nas periferias. É sobre mobilidade, autonomia e acesso”, conclui o mobilizador.
Com infraestrutura nos dois lados da Avenida Jacu-Pêssego, com cerca de 7,5 km, permite que o ciclista pedale 15 km, se fizer a ida e volta por ali.
Onde pedalar em SP – centro
Denise Silveira, jornalista

Quando pensa em onde pedalar em SP, Denise pensa no Centro. “Eu gosto de fazer o trajeto Centro-Terminal Tietê. É tão lindo. Quem vai de carro não imagina”, diz Denise Silveira, de 56 anos. Ela gosta de aproveitar as paisagens do centro de São Paulo quando vai viajar de ônibus, com partida no Terminal Rodoviário do Tietê, e leva a bicicleta junto.
“Mesmo mal conservada, eu tenho uma conexão forte com as árvores do caminho, com a Sala São Paulo, com a Estação da Luz, Pinacoteca”, ela ressalta. Apesar de considerar a infraestrutura aquém do que poderia ser, ela se emociona quando passa pela Ponte das Bandeiras.
Denise ainda ressalta que o caminho perpassa espaços de vulnerabilidade social e falta de segurança generalizada. Porém, acredita que o espaço poderia ser valorizado para garantir o acesso ao terminal do Tietê pelo modal ativo.
Além disso, Denise gosta de pedalar até o bairro do Tatu, em Limeira. Ela sai Unicamp e percorre a ciclovia instalada na estrada. “Bem mal conservada, mas tem”, pontua.
Ao chegar no Tatu, ela costuma ir até o Café com Prosa, ponto de encontro dos ciclistas da região. O estabelecimento fica na rua Vitório Degaspari, 72, Tatu, Limeira, na região metropolitana de São Paulo. Esse trajeto percorre cerca de 17 km, passando por capivaras, bois e até cobras.
Onde pedalar em SP – zona oeste
Renata Falzoni, vereadora e cicloativista

“O meu roteiro de bicicleta preferido em São Paulo começa na Ciclopassarela Jornalista Erika Sallum, na zona oeste, e segue pela ciclovia do Rio Pinheiros até a altura da Vila Olímpia, onde a gente cruza o rio por uma ponte flutuante para o Parque Bruno Covas, que fica na margem oposta”, conta a vereadora do PSB.
Conforme Renata, durante o trajeto, de 25 quilômetros, os ciclistas passam por pontes, um pomar e a área do futuro Parque Jurubatuba. Este fica nos últimos quilômetros do que resta da orla preservada à beira do Rio Pinheiros, perto do lado do Socorro.
“Para finalizar, um curto pedal por ciclovias que nos deixa no Parque da Barragem, um lindo espaço com vegetação nas margens da Represa de Guarapiranga, o ponto ideal para fazer um piquenique e se preparar para o retorno”, acrescenta Renata Falzoni, de 71 anos.
Aliás, ela ainda orienta aqueles que estão começando na prática, pegar um trem na estação Santo Amaro no retorno. Por fim, todo o roteiro leva cerca de 1h30, em um percurso plano e acessível para ciclistas experientes, iniciantes e crianças. Por isso, essa é sua recomendação de onde pedalar em SP.
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