Produção de motos no Brasil cresce 16,8% | Mobilidade Estadão | Mercado, MotoMotor

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Produção de motos no Brasil passa de 500 mil unidades até abril

Por: Arthur Caldeira . 16/05/2023
Mobilidade para quê?

Produção de motos no Brasil passa de 500 mil unidades até abril

Nos quatro primeiros meses de 2023, foram produzidas 513.879 motocicletas. O volume mostra crescimento de 16,8% na comparação com o mesmo período do ano passado

2 minutos, 13 segundos de leitura

16/05/2023

Por: Arthur Caldeira

produção de motos honda em manaus
Estimativa dos fabricantes é produzir 1,55 milhão de unidades até o final de 2023. Foto: Divulgação/Honda

Nos quatro primeiros meses de 2023, a produção de motos no Brasil superou meio milhão de unidades. Dessa forma, as fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus produziram 513.879 unidades entre janeiro e abril deste ano.

Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), essa é a primeira vez, desde 2014, que a indústria de duas rodas supera a marca de 500 mil unidades produzidas no primeiro quadrimestre. O resultado é 16,8% superior ao registrado no mesmo período de 2022 (439.817 unidades).

“O ritmo atual das linhas de produção está dentro do planejado para atingirmos a estimativa de fabricar 1,55 milhão de unidades este ano”, avaliou o presidente da Abraciclo, Marcos Antonio Bento. O executivo se refere à projeção feita pela associação no início deste ano. De acordo com as fabricantes, a produção de motos no Brasil deve fechar o ano com crescimento de 9,7% na comparação com 2022.

Apesar do bom resultado, o presidente da Abraciclo reforça que o segmento de motocicletas tem potencial para produzir mais motos no Brasil. “Já chegamos a produzir mais de 2 milhões de unidades por ano em 2011. Portanto, podemos dizer que a indústria de motos está em processo de recuperação”, afirmou Bento.

Otimistas, os fabricantes avaliam que o mercado de motocicletas deve continuar aquecido neste ano. “Diversos fatores favorecem o mercado de motocicletas, como o menor custo de aquisição, a economia de combustível e a agilidade nos deslocamentos urbanos”, afirmou Bento. Entretanto, o presidente da Abraciclo pondera que fatores socioeconômicos, como as altas taxas de juros, o crédito restrito e a diminuição do poder aquisitivo são fatores que merecem atenção do mercado.

Crescimento na média cilindrada

Embora as motocicletas de baixa cilindrada, ou seja, até 160 cm³, ainda representem 81,7% das motos produzidas no Brasil, o segmento de média cilindrada registrou o maior crescimento neste ano. Em abril, o segmento de média cilindrada foi o que registrou o maior crescimento porcentual. Segundo levantamento da Abraciclo, foram licenciadas 19.265 unidades, elevação de 31,8% em relação ao mesmo mês do ano passado (14.618 motocicletas). “A procura vem crescendo desde o ano passado. São pessoas que passaram a optar pela motocicleta e agora estão migrando para modelos com mais recursos tecnológicos”, explica Marcos Antonio Bento.

Em números absolutos, as motocicletas de baixa cilindrada foram as mais emplacadas (97.818 unidades e 80,9% do mercado). Os modelos de média cilindrada ficaram em segundo lugar, com 15,9% do mercado, enquanto os de alta cilindrada tiveram 3,2% de participação (3.886 motocicletas).

A projeção da Abraciclo é fechar 2023 com 1.490.000 motocicletas licenciadas, alta de 9,4% em relação a 2022 (1.361.941 unidades).

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