Preço da passagem de metrô e trem no RJ vai baixar?
Assunto ainda está em discussão. Governo do Estado ainda não divulgou detalhes e os futuros valores

O Governo do Estado do Rio de Janeiro discute como implementar um novo preço da passagem de metrô e trens. Conforme o governo, uma série de estudos avaliam como reduzir o impacto do transporte no custo de vida da população. Há expectativa da criação de uma tarifa única para os modais, de R$ 4,70. Entretanto, ainda não há confirmação oficial quanto ao valor.
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Além de reduzir o impacto no bolso da população, a intenção é ampliar o uso dos trens e metros na região metropolitana do Rio de Janeiro. Aliás, o sistema metro ferroviário do RJ é o mais caro do país, pois não tem subsídio do Estado. Por isso, o sistema é pago quase totalmente pelos usuários. Atualmente, a passagem de metrô custa R$ 7,90 e do trem R$ 7,60.
Preço da passagem menor = mais meio milhão de passageiros
De acordo com o secretário estadual de Transportes do Rio, Washington Reis, a expectativa é atrair meio milhão de passageiros a mais por dia. Para isso, o valor pago pelo governo para manter o sistema ativo é de R$ 300 milhões neste ano e R$ 500 milhões em 2026. Esses recursos seriam do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (FECP).
Esta não é a primeira redução de tarifas promovida pelo governo do Estado neste ano. Em março, a tarifa da barca que faz o trajeto Praça XV – Charitas passou a custar R$ 7,70. Antes, os passageiros que cruzavam a Baía de Guanabara, que liga Rio à Niterói, pagavam R$ 21 por viagem.
O sucesso da redução da passagem da barca Praça XV – Charitas motivou novas alterações nos valores. No mesmo mês, governo anunciou a queda de R$ 7,70 para R$ 4,70 nas linhas Praça XV – Arariboia, Praça XV – Cocotá e Praça XV – Paquetá.
Pior mobilidade entre capitais do Sudeste
Somada as futuras decisões que devem ser anunciadas pelo governo, as medidas já tomadas podem ajudar a melhorar o Índice da Qualidade da Mobilidade Urbana (IQMU) do Rio de Janeiro. Conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pior mobilidade urbana entre São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte é da capital fluminense.
O índice, determinado pela opinião dos moradores, chega 4,6 no RJ. Em seguida, Belo Horizonte teve sua mobilidade urbana avaliada em um índice de 4,8. Por último, com o melhor índice, está São Paulo, com 5,4.
Apesar disso, o transporte público no RJ ocupa o segundo lugar do transporte público, com 4,3. Por fim, no Rio de Janeiro, 39,6% consideram a mobilidade ruim ou péssima; 40,3% a consideram regular; e 20,1% consideram boa ou excelente.
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