Roubos e furtos de motos disparam em São Paulo; veja lista das mais visadas

Bolsão de motos no centro de SP; região é local com mais roubos e furtos de motos na capital. Foto: M.Maranhão/Infomoto
Arthur Caldeira
17/07/2023 - Tempo de leitura: 2 minutos, 21 segundos

Por causa de aumento nas vendas, há cada vez mais motocicletas nas ruas. Com isso, roubos e furtos de motos dispararam na cidade de São Paulo, neste ano. Nos cinco primeiros meses de 2023, ocorreram 7.868 roubos e furtos na capital paulista. Aumento de 36% desse tipo de ocorrência na comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 5.798 roubos e furtos de motos. O levantamento feito pela Ituran Brasil usou dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

O aumento dos roubos e furtos de motos não cresceu apenas na capital paulista. Com uma alta de 29% em relação ao mesmo período do ano passado, o volume de ocorrências na Região Metropolitana chegou a 12.531 unidades.

Embora a capital continue sendo líder em ocorrências, outros municípios, como Osasco, tiveram alta expressiva desse tipo de crime. O número de casos na cidade de Osasco em relação a 2022 saltou 57%, de 380 para 596 em 2023. 

“O lugar preferido para os ladrões de moto em Osasco é a região central, onde 97% dos casos são furtos. Em 2022, foram 63 ocorrências no centro da cidade; já em 2023, são 115, um aumento de 82,5%”, de acordo com Fernando Correia, coordenador de operações da Ituran Brasil.

Yamaha Fazer 250 na mira dos bandidos

A Honda CG 160 segue na liderança do ranking de modelos mais visados pelos criminosos na Região Metropolitana de São Paulo. Afinal, trata-se da moto mais vendida do Brasil. Só de janeiro a maio deste ano, o número de casos subiu 44%, para 4.047, na comparação com 2022. Quando somados, os modelos 125cc, 150cc e 160cc da marca tiveram 5.113 unidades roubadas/furtadas neste ano, crescimento de 35,1%. 

No ranking de roubo e furto de motos, Fazer 250 ocupa segunda posição

Apesar de a Honda CG 160 continuar na liderança dos modelos mais visados pelos bandidos, a Yamaha Fazer 250 registrou crescimento de 21% nos casos de roubos e furtos. Com 677 ocorrências entre janeiro e maio, a Fazer 250 passou a ocupar a segunda colocação no ranking das motos mais roubadas e furtadas.  

Por fim, outra moto que chamou bastante a atenção dos bandidos nesses primeiros cinco meses de 2023 foi a Yamaha XTZ 250 Lander. “O modelo teve aumento de 124% no número de crimes, passando de 168 casos em 2022 para 376 neste período de 2023”, destaca o executivo da Ituran Brasil. Dessa forma, a Lander passou da décima para a oitava colocação no ranking das motos mais visadas. Confira a lista completa, abaixo.

Ranking das motos mais visadas*

  1. Honda CG 160 – 4.047
  2. Yamaha Fazer 250 – 677
  3. Honda CG 150 – 673
  4. Honda PCX 150 – 673
  5. Honda CBX 250 Twister – 509
  6. Honda XRE 300 – 508
  7. Honda CG 125 – 393
  8. Yamaha XTZ 250 Lander – 376
  9. Honda NXR 160 Bros – 285
  10. Yamaha MT-03 – 248

*Levantamento da Ituran Brasil, com dados da SSP-SP, entre janeiro e maio de 2023

Ver Comentários

  • Que esquisito; porque Fazer 250 Blue Flex por exemplo não dá cabrito porque por segurança... normalmente não se troca partes e peças, são lentas ( não dá fuga ) e a maioria delas já são velhas. São vários modelos de Fazers. Agora se for a FZ25... por exemplo... até pode ser.
    Enfim: quais modelos de Fazers ?
    Fazers são várias e a maioria não dá cabrito e nem fuga.

    • Olá, Eduardo, tudo bem?

      Primeiramente, gostaria de agradecer seu comentário e participação. Contudo, infelizmente, os dados não descriminam o ano e versão do modelo Yamaha Fazer 250, ou seja, englobam todas as versões da moto. A foto do modelo 2012 da Fazer 250 Blue Flex foi usada apenas de forma ilustrativa.

      Agora, se você reparar nos números, a quantidade de Fazer 250 roubada ou furtada ficou bem próxima de modelos como a CG 150 e a PCX 150. Em resumo, estão roubando de tudo em SP, infelizmente.

      Abraços,
      Arthur Caldeira