Unicamp abrirá um novo laboratório para descarbonização de trens

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Unicamp está desenvovendo um novo laboratório de pesquisa para descarbonização de trens

Por: Vitor Queiroz . Há 1 min
Inovação

Unicamp está desenvovendo um novo laboratório de pesquisa para descarbonização de trens

Ideia é pesquisar combustíveis alternativos ao Diesel nos trens no Brasil

1 minuto, 57 segundos de leitura

07/10/2025

Professor da Unicamp fala sobre laboratório de descarbonização de motores de trens
Professor Autelino fala no 32º Congresso SAE Brasil sobre pesquisas no setor ferroviário. Foto: Divulgação

Nessa terça (7/10), no painel do setor ferroviário da 32ª edição do Congresso SAE Brasil, o professor titular da Unicamp Autelino Antunes dos Santos Junior, afirmou que a universidade está desenvolvendo um centro de pesquisa para os testes de uso de combustíveis alternativos para trens para o sistema ferroviário no país.

Esse laboratório da Unicamp vem sendo desenvolvido em parceria com o setor privado e deve ser uma referência para pesquisas de descarbonização para motores de grande porte nos trens.

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Segundo o pesquisador, o Brasil possui características únicas com o desenvolvimento de combustíveis renováveis que podem ser explorados no setor ferroviário. Hoje a frota ferroviária no país é composta por 122600 vagões, que utilizam primariamente o diesel como combustível. Para Autelino, falta ainda muito apoio às pesquisas na área para incentivar o uso desses combustíveis alternativos.

Existem, segundo o professor, quatro linhas de aprefeiçoamento no sistema ferroviário brasileiro. A presença de detalhamento claro das prioridades, o país pode construir uma malha ferroviária mais consistente.

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Um dos principais desafios enfrentados para o avanço dessas pesquisas no Braisl é a fuga de engenheiros especializados na área devido ao incentivo escasso. Entretanto, Autelino se disse otimista dizendo que nos últimos 10 anos viu mais progresso que nos 30 anteriores.

Na mesma mesa estavam Paulo Maurício Costa Furtado Rosa, diretor da Engenharia Amsted Rail, e Alex Augusto Sanches Trevisan, diretor comercial de terminais Transnordestina (TLSN). Ambos concordaram com o professor que a mão de obra está fugindo país, e que soluções nacionais estão sendo preteridas a empresas estrangeiras.

A solução para o desenvolvimento de uma malha ferroviária mais robusta, com investimento e pesquisa juntamente com aplicação, pode vir, segundo o diretor Paulo Maurício, na evolução de short lines, que são linhas de pequeno e médio porte para integração municipal, que abastecem grandes ferrovias de escoamento.

Segundo ele, esse é um passo importante para transformar a malha ferroviária brasileira em algo mais do que um corredor de exportação apenas, podendo servir como serviço logístico de abastecimento do mercado interno.

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