Com reportagem de Leon Ferrari, O Estado de S. Paulo
Agora, todas as crianças de 6 meses até 5 anos incompletos (4 anos, 11 meses e 29 dias) podem receber dose. Antes, a pasta só recomendava, em decisão criticada por autoridades médicas, a imunização de pequenos diagnosticados alguma comorbidade.
A nota técnica, com assinaturas que datam da última sexta-feira, 23 de dezembro, não apenas atesta a segurança e eficácia do imunizante, como reconhece a relevante carga da doença nesse público, principalmente entre os mais novos. “Sabe-se que o risco de casos graves pela covid-19 diminui conforme a redução da faixa etária, no entanto, o risco de agravamento aumenta em crianças menores de 2 anos de idade, notando-se que esta população teve a incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) pela covid-19 e a taxa de mortalidade pela doença superiores à população de 5 a 19 anos de idade”, diz o documento.
O esquema de vacinação é uma série primária de três doses de 0,2 ml. As primeiras vacinas são administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira pelo menos oito semanas depois.