A importância de Carolina Maria de Jesus para mulheres negras de vários campos da sociedade:
Ela tem o poder de nos servir emoções de luta e resistência. Cada vez que meus olhos vagueiam pelos seus livros vou devagarinho decifrando as palavras. Bebendo sabedoria…
Ieda Leal, 56 anos, coordenadora Nacional do Movimento Negro Unificado
Meu primeiro contato [com Carolina Maria de Jesus] foi tardio (…), mas transformador. (…) O mais significativo foi a abertura da possibilidade de uma escrita dentro dos meus próprios termos, a libertação da narrativa de referência branca
Juliana Cinthia, 35 anos, antropóloga
Carolina Maria de Jesus teve na literatura a possibilidade de dizer da vida e de si, refletindo a poesia que via no mundo. Minha avó não conseguiu se alfabetizar, porque seu pai não queria que escrevesse para namorados. Carolina representa o poder de poder dizer
Mariana Lopes, 25 anos, estudante de psicologia
Fui atravessada pela escrita autêntica e empoderada da mulher preta [Carolina Maria de Jesus] que durante a década de 1960 ousou narrar o Brasil de uma forma única. (…) E essa força inspira e incentiva outras mulheres pretas a se movimentarem, a reivindicar os lugares que querem ocupar
Tamires Carneiro, 32 anos, pedagoga e mestranda em Educação
Sabemos o quanto é difícil uma mulher preta e não acadêmica alcançar notoriedade através da escrita em um país que tem o racismo como política de extermínio. Hoje Carolina Maria de Jesus é referência e tem obras estudadas até em universidades no exterior
Sabrina Barbosa, 26 anos, historiadora
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