Os estoques de sangue em hemocentros de todo o Brasil estão em baixa. A situação fica ainda pior durante o inverno, quando diminuem as doações. A reposição frequente é necessária para emergências, tratamentos de câncer (como as leucemias agudas) e de anemia crônica, além de complicações da dengue e da febre amarela e outras doenças graves que precisam de transfusão.
COMO DOAR
1. O primeiro passo é ligar no hemocentro ou ponto de coleta mais próximo e agendar um horário, para evitar aglomerações
2. O doador precisa ter entre 16 e 69 anos
3. Para menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis. Há um modelo de documento disponível no hemocentro
4. É necessário pesar mais de 50 quilos e levar documento de identidade original, com foto recente
ONDE DOAR
Ao todo, são 73 postos de coleta parceiros em 11 Estados (Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). A lista completa dos hemocentros está disponível no site).
POR QUE DOAR
*Porque salva vidas
*Porque a cada doação quatro pacientes são ajudados
Em campanha pela doação, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta) estão utilizando suas redes sociais para trazer conteúdos sobre a doação e contam com a ajuda de artistas e influenciadores para disseminar a informação: “Doe sangue. Salve pessoas”. Participam da campanha nomes como os ex-BBBs Rafa Kalimann e Vyni, o jornalista Felipe Andreoli e os atores Marjorie Estiano e Danton Mello.
“Trabalhamos para garantir que os pacientes com doenças do sangue tenham o melhor tratamento e informações sobre suas patologias”, afirma Catherine Moura, médica sanitarista e responsável pela Abrale. “Vale lembrar que, a cada doação, quatro pacientes são ajudados. É uma oportunidade de doar mais vida, mais saúde àqueles que precisam”, completou.
As transfusões fazem parte do tratamento da talassemia maior, um tipo de anemia grave. Os pacientes recebem sangue, em média, a cada quinze dias. É o caso do presidente da Abrasta, Eduardo Fróes.
“Por sermos pacientes que utilizam periodicamente transfusões sanguíneas, sabemos da importância de todos os hemocentros manterem seus estoques em níveis seguros, garantindo que não falte sangue para quem venha a precisar”, ressaltou Fróes. “Doar sangue é um ato de amor e altruísmo”.