Por que o carro autônomo será tão importante para a acessibilidade?

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Por que o carro autônomo será tão importante para a acessibilidade?

Por: Redação Mobilidade . Há 6 dias

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Por que o carro autônomo será tão importante para a acessibilidade?

Tecnologia vai proporcionar mais independência para idosos e pessoas com deficiência

2 minutos, 25 segundos de leitura

25/07/2025

Oficina Mobilidade_carro autônomo_Getty Images
Barreiras para a mobilidade de pessoas com dificuldade de locomoção estão prestes a ser derrubadas com o carro autônomo. Foto: Getty Images

O carro autônomo poderá significar uma revolução na indústria automotiva mundial e, por consequência, no cotidiano das cidades. A possibilidade de se deslocar sem qualquer intervenção dos ocupantes promete transformar a relação do ser humano com a máquina. Afinal, o motorista deixa de existir para ser apenas um usuário de um serviço de transporte.

As vantagens vão além: a autonomia do veículo poderá significar independência total de locomoção, muitas vezes possível apenas com o auxílio de outra pessoa.

Idosos e pessoas com deficiência (PCD) perdem a capacidade de dirigir com segurança plena devido às condições naturais que a idade impõe ou por alguma limitação física.

Com a tecnologia do automóvel autônomo, desenvolvida para seguir as regras do trânsito e garantir a integridade dos passageiros, as barreiras para a mobilidade de pessoas com dificuldade de locomoção estão prestes a ser derrubadas.

O fato de um carro se movimentar sozinho representa acessibilidade. “Uma das visões da indústria para a tecnologia autônoma é o conceito TaaS, sigla em inglês para transporte como serviço, em que as pessoas usam o veículo sob demanda”, afirma Murilo Ortolan, diretor de Tendências Tecnológicas da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). “Isso vai favorecer quem, hoje, está impedido de se locomover sozinho.”

Experiências em andamento

Ortolan destaca que o recurso permite incluir comando de voz e reconhecimento tátil, desde o aplicativo, pelo qual as demandas ocorrerão, até o interior do veículo. “Para uma pessoa com deficiência ou mesmo o idoso, os comandos serão adaptados conforme a necessidade”, diz.

Ele admite que a realidade do veículo totalmente autônomo ainda tem um longo caminho pela frente. Se não bastassem as regulações necessárias, a tecnologia do carro e a infraestrutura viária precisam amadurecer para se conectar. Mas há diversos projetos em andamento, que têm idosos e pessoas com deficiência como foco principal.

Uma das experiências mais avançadas é a Waymo, da Alphabet, empresa que pertence ao Google, nos Estados Unidos. O serviço já funciona sem motorista em regiões específicas, em cidades como Phoenix (Arizona), São Francisco e Los Angeles (Califórnia) e Austin (Texas). O funcionamento é semelhante a um pedido de motorista por aplicativo: o carro chega e o usuário embarca para o destino.

Outro exemplo avançado é o da Navya, em Lyon (França). A empresa de tecnologia criou um pequeno ônibus elétrico autônomo, introduzido em projetos-piloto de rotas fixas.

Duas unidades percorrem um trajeto de 1.300 metros com cinco paradas em região de edifícios empresariais. Em Turim (Itália), uma experiência semelhante acontece ao longo de dois quilômetros em uma área de hospitais.

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