Bruno Covas: veja as propostas do candidato para o transporte público

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Bruno Covas: conheça as propostas do candidato para o transporte público em São Paulo

Por: . 19/11/2020
Mobilidade para quê?

Bruno Covas: conheça as propostas do candidato para o transporte público em São Paulo

Este é o primeiro de quatro posts sobre as propostas de mobilidade urbana dos candidatos à Prefeitura de São Paulo

3 minutos, 25 segundos de leitura

19/11/2020

Bruno Covas em fundo branco
Foto: Divulgação

No dia 29 de novembro, os paulistanos terão que escolher o próximo prefeito que irá fazer a gestão da maior cidade da América Latina durante os anos de 2021 a 2024. Entre os maiores desafios da próxima gestão, que será conduzida por Bruno Covas ou Guilherme Boulos, está a questão da mobilidade urbana. Afinal, ela faz parte do dia a dia de milhões de habitantes da metrópole.

Por isso, fomos ouvir os dois candidatos para saber suas ideias e propostas. Neste primeiro post, abordamos as propostas de Bruno Covas, o atual prefeito da cidade de São Paulo, sobre transporte público. 

Na sexta-feira (20), falaremos sobre as propostas de Boulos. E nos próximos dias, sobre o que os dois candidatos têm planejado sobre os demais temas relacionados à mobilidade urbana, como ciclovias, segurança nas calçadas, fiscalização no trânsito, entre outros.

Confira as propostas de Bruno Covas

Como o senhor avalia o tema da mobilidade urbana e qual a sua importância para a cidade de São Paulo?

Bruno Covas: Em São Paulo, um terço dos deslocamentos é feito a pé. Queremos melhorar a acessibilidade, democratizar o espaço público, tornando as ruas mais seguras para pedestres, ciclistas e motociclistas, que são os mais vulneráveis. A Prefeitura trabalha com o contexto da intermodalidade, no qual as pessoas usam um ou mais meios de transporte para realizar seus trajetos. Diante desse cenário, consolidamos uma agenda de mobilidade ativa com foco nos múltiplos deslocamentos das pessoas.

Em relação ao transporte público coletivo por ônibus, quais as principais propostas? Está em seu plano de governo o aumento da frota?  

Covas: Nos últimos quatro anos, 41% da frota foi renovada, com 5,8 mil novos ônibus – mais sustentáveis e menos poluentes. Dos mais de 14 mil ônibus que circulam na capital, 100% já são acessíveis e mais da metade já possui ar-condicionado e está adaptado para wi-fi. Serão instalados na cidade mais 100 terminais e foram firmados novos contratos que permitirão, no ano que vem, ampliar em 10% o número de corredores por onde passam os ônibus, beneficiando o trabalhador no trajeto de casa até o trabalho. 

Quais serão os incentivos para que as empresas de ônibus troquem seus veículos a combustão por modelos mais modernos elétricos?

Covas: Pelos novos contratos de concessão do sistema de ônibus, as empresas terão dez anos para reduzir em 55,3% a emissão de gás carbônico, 90,2% de óxido de nitrogênio e 90,8% de material particulado. Em 20 anos, a redução deve alcançar os 100%. Atualmente, toda a frota de ônibus da cidade circula com diesel menos poluente – mistura de 88% de diesel S10 (menor teor de enxofre) e 12% de biodiesel (B12). Hoje, 85% da frota está equipada com motor Euro V, com sistema de filtragem que reduz a emissão de poluentes. Há 16 ônibus elétricos em circulação. Os veículos do modelo D9W, da fabricante BYD, são 100% elétricos, movidos a bateria. O sistema conta com 201 trólebus, ônibus movidos a energia elétrica, conectados à rede aérea de alimentação, que proporciona a redução de aproximadamente 20 mil toneladas/ano de CO2.

Em relação ao subsídio do transporte por ônibus, caso seja reeleito, pretende propor alguma mudança, como a criação de alguma taxa que ajude a financiar o transporte público?

Covas: Não pretendemos criar nenhuma taxa para financiar o transporte. Vamos, isso sim, atuar com carga total na renegociação desses valores. Em 2020, pela primeira vez, teríamos redução de subsídios, já que deixamos para trás a fase de contratos emergenciais com as empresas de transporte coletivo. Durante a pandemia, foi necessário ampliá-lo temporariamente por causa da queda acentuada de passageiros, inclusive para manter os empregos dos trabalhadores dessas empresas e a saúde da população, mas, com a volta gradual à normalidade, iremos atuar para que esses valores diminuam.

As informações são de responsabilidade dos candidatos.

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