Tire suas dúvidas sobre revisão, rodízio e substituição dos pneus
Manutenção é a principal forma de conservá-los, mas alguns procedimentos ajudam a aumentar a vida útil desses componentes
1 minuto, 54 segundos de leitura
19/10/2021
A vida útil dos pneus dependerá da frequência de uso, do tipo de terreno e da forma como o condutor usa o veículo.
Por essa razão, é importante realizar a revisão periódica para avaliação da condição desses componentes e ficar atento aos procedimentos mais comuns de manutenção e substituição dos mesmos. Fabio Magliano, gerente de produto Car & Motorsport da Pirelli para a América Latina, explica o que devemos ter em mente:
Quando fazer a revisão dos pneus?
A Pirelli recomenda que se faça a verificação da geometria do veículo (alinhamento da direção e balanceamento das rodas) a cada 5 mil quilômetros para os carros que rodam muito e na maior parte do tempo na cidade, porque esses veículos estão mais sujeitos a terem esses itens prejudicados por conta do anda e para, buracos, imperfeições no piso etc.
“Não espere surgir algum indício de problema para levar o carro ao mecânico”, alerta Magliano.
Todo pneu tem lado e sentido a serem obedecidos na hora da montagem?
O gerente de produtos da Pirelli explica que existem pneus simétricos e assimétricos. “Os primeiros têm o desenho da banda de rodagem igual e, portanto, podem ser montados de qualquer lado”, afirma.
“Já os assimétricos devem obedecer a posição correta, pois o desenho do lado interno é diferente do externo. Da mesma forma, existem pneus com sentido de rotação, que sempre deve ser seguida para garantir que o pneu apresente o melhor desempenho”, diz Fabio Magliano.
Para que serve o rodízio de pneus? Ele é obrigatório?
O rodízio deve ser feito para garantir que os quatro pneus tenham desgaste uniforme, já que, normalmente, os pneus do eixo que traciona o veículo costumam se desgastar mais rapidamente.
Que obstáculo compromete mais a estrutura do pneu? Buracos, guias, pedras?“Todos esses obstáculos podem danificar os pneus, mas o principal inimigo é a falta de cuidado com a calibragem e a pressão baixa”, alerta Fabio Magliano. “Com menos pressão, o pneu esquenta mais e se deforma com facilidade, ficando sujeito a danos estruturais que podem comprometer seu desempenho e vida útil.”
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