GPS já comanda até velocidade
Sistema de navegação consegue reduzir o ritmo de ônibus em áreas de maior risco
Assim que o ônibus rodoviário se aproxima de algum trecho com curvas perigosas, descidas de serra e áreas escolares, por exemplo, automaticamente, a velocidade baixa para um limite mais seguro, mesmo sem nenhuma intervenção do motorista. Tudo é comandado pelas informações do GPS. Essa é uma das tecnologias oferecidas pela Volvo em seus coletivos rodoviários.
Da mesma forma como nos automóveis (e nos caminhões), as tecnologias voltadas à segurança ativa (que previne acidentes) têm evoluído nos ônibus. A marca sueca busca atingir a meta de “Zero Acidente”, no futuro, com seus veículos. Como o fator humano ainda é o maior responsável pelas ocorrências, a eletrônica tem cada vez mais protagonismo nos veículos, incluindo os de transporte rodoviário.
Afora o controle automático de velocidade comandado por GPS, a Volvo oferece outras tecnologias em seus ônibus. É o caso, por exemplo, do alerta de saída de faixa de rodagem. Como são veículos largos, qualquer descuido do motorista pode resultar em invasão perigosa na faixa contígua, o que representa um risco aos demais usuários da rodovia.
Da mesma forma, os ônibus da marca dispõem de controle de velocidade adaptativo (mantém o ritmo do carro da frente) e frenagem automática, em caso de risco iminente de colisão frontal.
Outra tecnologia, normalmente vista apenas em automóveis mais sofisticados, é o head-up display. Ela projeta, no para-brisa do ônibus, uma faixa vermelha quando há perigo de colisão, alertando o motorista. Adicionalmente, o ônibus pode ter banco do condutor vibratório, que também serve de alerta, em caso de possibilidade de impacto com o veículo da frente. As informações chegam por meio de câmera e sensores frontais.
Eixo traseiro direcional
Assim como a concorrente sueca, a Mercedes-Benz dispõe de tecnologias de condução semiautônomas em seu ônibus O 500, incluindo controle de cruzeiro adaptativo e frenagem automática, além de alerta de saída de faixa. A marca oferece ainda o eixo traseiro direcional, que facilita manobras e amplia a estabilidade.
Como são veículos altos, suspensão bem calibrada é fundamental para manter a estabilidade nos ônibus. No caso do Mercedes O 500, o sistema pneumático da suspensão trabalha em conjunto com o controle eletrônico de estabilidade. Afora funções como monitoramento de pressão e temperatura dos pneus, os coletivos da empresa são dotados de uma tecnologia que tem como função reduzir o risco de tombamento. Outra característica é a oferta de freios a disco, comuns em automóveis, mas, curiosamente, pouco difundidos em ônibus.
Por fim, como a segurança não deve excluir o conforto dos usuários, os dispositivos, adicionalmente, desempenham funções que melhoram o bem-estar dos viajantes. Como exemplo, a suspensão é capaz de elevar a carroceria para transpor obstáculos e desníveis mais acentuados, assim como baixar para facilitar a entrada e a saída dos passageiros, função batizada, pela Mercedes, de kneeling (ajoelhado). A segurança continua vindo em primeiro lugar. Mas gentileza nunca é demais.
Segurança na palma da mão
A empresa sueca, que sempre colocou a segurança entre suas prioridades, desenvolveu o primeiro cinto de três pontos, em 1959. De acordo com a marca, o dispositivo já salvou mais de 1 milhão de vidas, e continua protegendo as pessoas e reduzindo a gravidade dos ferimentos.
Mais recentemente, a montadora criou o aplicativo Eu Rodo Seguro. Ele mapeou todas as rodovias federais do País, e emite alertas sonoros nos trechos de maior perigo de acidentes. O app é destinado a todos os motoristas, e não apenas aos profissionais.
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