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Direção defensiva, preventiva e corretiva: para que servem?

Por: . 01/07/2023

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Direção defensiva, preventiva e corretiva: para que servem?

Prevenir é melhor que remediar. Mas, às vezes, a situação sai do controle. Veja o que fazer em diferentes casos

3 minutos, 23 segundos de leitura

01/07/2023

Foto: Getty Images

Dirigir um automóvel não é tarefa simples nem fácil, especialmente no trânsito pesado das grandes cidades. O motorista deve preservar a segurança e integridade de todos (passageiros, motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres). É por isso que a direção defensiva tem tanta importância. 

Muita gente, porém, costuma mencionar ainda a direção preventiva e a direção corretiva. Mas existem diferenças entre essas formas de dirigir? 

Para explicar, consultamos Daniel Bassoli, diretor executivo da Federação Nacional dos Organismos de Inspeção Veicular (Fenive), engenheiro mecânico, mestre em Engenharia e Gestão de Processos e Sistemas e especialista em inspeções, perícias veiculares e avaliação de máquinas e equipamentos.

Direção defensiva

“Quando se fala em direção defensiva, o termo já engloba a direção preventiva e a corretiva”, esclarece o especialista. “A direção defensiva se refere a qualquer técnica que o condutor utilize para evitar um sinistro no trânsito.”

Veja alguns exemplos:

1. Conhecimento. O motorista deve conhecer e seguir as leis de trânsito em vigor. Isso inclui respeitar limites de velocidade, sinalizações e prioridades de passagem. 

2. Manter distância. A regra geral é manter pelo menos uma distância de dois segundos do carro da frente. Isso garante reação segura em caso de paradas bruscas. 

3. Bom uso dos retrovisores. Verificar se esses itens estão ajustados corretamente é uma forma de garantir uma visão clara e evitar confusões com os pontos cegos. 

4. Sinalização adequada. Indicar corretamente as intenções de mudança de direção ou de faixa evita colisões e facilita a previsibilidade no trânsito. 

Direção preventiva

“Como direção preventiva, é possível mencionar medidas que o motorista vai adotar em relação a ele mesmo, como o estado físico – não dirigir cansado, com sono ou sob efeito de álcool ou remédios –, às condições do veículo e da via”, ressalta Bassoli. 

“Tudo isso levando em conta, obviamente, que a pessoa é devidamente habilitada e possui as condições legais e o conhecimento necessário para conduzir veículos.”

1. Conheça o carro. Familiarize-se com características como resposta dos freios, aceleração e manobrabilidade, para tomar decisões rápidas em situações de risco.  

2. Identifique áreas de risco. Redobre a atenção em locais com alto índice de acidentes, como curvas acentuadas, cruzamentos e trechos com visibilidade limitada. 

3. “Antecipe” perigos. Procure ativamente por situações que possam representar riscos, como motoristas distraídos ou ultrapassagens de caminhões. Isso pode acelerar a resolução de problemas durante urgências reais. 

4. Outros caminhos. Planeje rotas alternativas para evitar congestionamento, obras e outros obstáculos. Ter um plano B ajuda a evitar situações perigosas e manter a fluidez do trânsito.  

Direção corretiva

“Já quando o assunto é direção corretiva, isso está relacionado a imprevistos que ocorrem durante a condução e que exigem a intervenção do motorista para evitar acidentes, como quando surge um animal na pista à frente, por exemplo”, diz Daniel Bassoli. 

“Essa é uma situação que vai exigir conhecimento, experiência e alguma técnica por parte do motorista, mas a atenção pode contribuir de maneira importante para evitar consequências graves.”

Veja algumas dicas:

1. Ajuste do volante. Se o veículo estiver desviando do curso, seja em uma curva ou em linha reta, é importante corrigir a direção suavemente. Movimentos bruscos podem desestabilizar o carro, especialmente em velocidades mais altas.

2. Canteiro à vista? Caso o carro saia da estrada e siga em direção ao canteiro central, diminua a velocidade gradualmente, segure o volante com firmeza e tente desviar de eventuais obstáculos até parar. Além dos cuidados do motorista, o diretor executivo da Fenive lembra que a atenção com as condições do veículo, como cuidar do estado geral de pneus, freios e suspensão, por exemplo, também pode ser incluída na manutenção preventiva.

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