“A luz branca ajuda a chegar mais longe. O indicado é acionar o farol de milha quando o motorista precisa enxergar além do que o farol alto permite”, afirma Jairo de Lima Souza, professor de Engenharia Mecânica da FEI.

Ele adverte, porém, que o uso desse tipo de farol auxiliar é recomendável somente em vias mal iluminadas. “O motorista deve apagá-lo rapidamente quando aparecer um veículo em sentido contrário, para não ofuscar a visão do outro condutor”, diz. 

Farol de neblina

Como o nome indica, esse farol auxiliar é apropriado em situações de neblina, além de chuva, fumaça e nevoeiro. Sua finalidade não é iluminar obstáculos no meio do caminho, mas sim a via.

Os faróis de neblina, utilizados sempre em associação com os convencionais, normalmente melhoram a visibilidade em condições de baixa visão, como trechos de serras ou locais com alta umidade no ar (regiões próximas aos grandes rios, vegetação densa, etc.). 

“Por ter um facho de luz mais aberto, o farol de neblina não ilumina um trecho muito longo, mas sim o máximo da área na dianteira do carro. Na prática, ele não atravessa a neblina, mas clareia o espaço mais próximo do motorista”, explica. “Já a luz mais clara dos outros faróis reflete na neblina ou na chuva intensa, podendo prejudicar a visibilidade do motorista.”

O correto é instalar o farol de neblina cerca de 30 centímetros acima do solo e também levemente inclinado para baixo, na vertical. Uma de suas características é poder ser acionado em vias iluminadas.

Dessa forma, escolha o farol de milha se estiver em uma pista escura e sem iluminação. Mas, em locais onde a visibilidade está comprometida, devido à presença de neblina, névoa ou fumaça, use o farol de neblina. 

“Vale reforçar que ambos são faróis auxiliares, portanto, não são itens obrigatórios, embora aumentem a segurança na condução”, conclui Souza.