Segundo a prefeitura, os dois ônibus promovem uma redução na emissão de gases poluentes de 128 toneladas por ano. “Demos início ao projeto-piloto para implementação dos veículos elétricos na capital. Uma cidade que quer ser referência em sustentabilidade precisa investir em um transporte coletivo que zere a emissão de poluentes no longo prazo”, afirmou Melo.

Os modelos da linha Attivi Integral da Marcopolo tem 12,95 metros de comprimento, ar-condicionado, piso baixo, autonomia de até 280 quilômetros, capacidade para 81 pessoas e espaço para cadeira de rodas. Segundo a empresa, esse é o primeiro ônibus com chassi próprio e 100% elétrico.

O veículo da Caio/Eletra possui 12,1 metros de comprimento, acessibilidade, ar-condicionado, espaço para cadeirante e capacidade para 70 passageiros. A autonomia da bateria é de 200 a 250 quilômetros. Os ônibus elétricos e os carregadores serão adquiridos pelas empresas que operam o sistema com um investimento de R$ 38 milhões, com subsídio do governo municipal.

Operação dos veículos elétricos em Porto Alegre

Durante o projeto-piloto, as linhas 178.1-Praia de Belas Elétrica e a nova linha integradora também serão avaliadas para receber os veículos elétricos. O trecho realizado do Terminal Azenha ao Centro via Borges de Medeiros, e a nova linha Integradora, que terá partida também na Azenha rumo ao Centro, terão respectivamente 67 e 66 viagens no primeiro semestre de 2024.

De acordo com a prefeitura, a escolha se baseou em estudos e visitas técnicas para adequar às necessidades de Porto Alegre. Ambas as linhas linhas priorizam rotas com 180 a 230 quilômetros de extensão para garantir a utilização total da carga e reduzir a taxa de substituição com bateria de maior capacidade (>300 kWh).

Os carros adquiridos são das marcas Marcopolo e Caio/Eletra, as mesmas com veículos para teste. O projeto-piloto ainda espera reduzir 84,39 toneladas por mês e 1 mil toneladas por ano na emissão de gases.