Brunno Montolli, conselheiro da Be Bike e especialista em novos negócios, explica que o principal público da empresa são pessoas que buscam lazer (e preferem modelos como as mountain bikes e elétricas), além dos que fazem treinos de triathlon e preferem os modelos Road.

Além disso, diz ele, a empresa também registra grande procura de bikes elétricas e geral por entregadores.

De acordo com Montolli, a ideia de criar a empresa de assinatura de bicicletas veio de Eric Nahum e Rodrigo Belles, dois dos sócios fundadores da Be Bike, quando ambos se preparavam para participar de um Iron Man, uma prova de longa distância que combina natação, ciclismo e corrida em uma única competição.

“Eles se depararam com o desafio de que bicicletas de alta performance são muito caras e os modelos são variados pelo tipo de prova. Então, alugar o equipamento para uma competição seria uma oportunidade”, explica.

Porém, de acordo com Montolli, a ideia se estendeu para outras práticas. Em abril de 2023, a empresa passou a operar também no modelo de B2B, trabalhando em parceria com as indústrias. “Com isso, incrementamos o estoque sem precisar aumentar o caixa e, assim, foi possível multiplicar por oito a quantidade de unidades contratadas pelos usuários”, explica.

Números

Contando atualmente com estoque de 70 bikes para assinatura, a Be Bike cresceu 170% no último trimestre e tem taxa de renovação em torno de 23%. No portfólio há desde mountain bikes, road, elétricas e até mesmo modelos infantis.

Como planos para o futuro, a empresa prevê fazer a expansão territorial em Minas Gerais e, posteriormente, para São Paulo. “Também planejamos expandir com um marketplace para venda de produtos próprios e de terceiros, como acessórios e bicicletas”, finaliza o consultor.

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