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Aliança pela Mobilidade Sustentável completa 2 anos e passa a integrar motos elétricas

Por: Erick Souza . 29/05/2024
Planeta Elétrico

Aliança pela Mobilidade Sustentável completa 2 anos e passa a integrar motos elétricas

Iniciativa em prol do desenvolvimento da mobilidade eletrificada pretende incentivar mercado de duas rodas

4 minutos, 10 segundos de leitura

29/05/2024

Aliança pela Mobilidade Sustentável
Inclusão de motos elétricas conta com apoio de duas fabricantes nacionais e de plataforma de entrega. Foto: Divulgação/99

Há dois anos, empresas alinhadas com o objetivo de fomentar uma mobilidade em prol da descarbonização e um transporte mais ecológico, se uniram em uma Aliança pela Mobilidade Sustentável. Nesse período, a iniciativa liderada pela 99, promoveu ações e estabeleceu metas para ampliar o mercado de veículos elétricos no Brasil, com foco em veículos de quatro rodas.

Agora, dois anos após o início das atividades, o projeto pretende ampliar os esforços para integrar motos elétricas no escopo de ações. “Nós somos líderes absolutos no Brasil; em algumas cidades, o número de motos cadastradas já é maior que o [número] de [veículos de] quatro rodas na nossa plataforma”, explica Thiago Hipólito, diretor de Inovação da 99 e líder do DriverLAB, sobre o novo objetivo do grupo.

De acordo com o diretor, a ampliação deve repetir a fórmula utilizada com o mercado de carros elétricos no País. Nos últimos anos, a Aliança firmou parcerias com empresas para facilitar o acesso a carros elétricos e construir novos pontos de recarga. Com a BYD e o Santander, por exemplo, a iniciativa ofereceu condições especiais na compra do modelo Dolphin, com descontos entre 6% e 26%.

Leia também: 99, BYD e Santander se unem para oferecer Dolphin com descontos especiais a motoristas de app

 “Nosso objetivo para esse ano era chegar a 3,7 mil carros elétricos na frota; [até agora] nós já estamos com 4 mil, até o final do ano queremos chegar a 8 mil”, afirma. Ao longo dos dois anos de atividades, a Aliança investiu R$ 245 milhões em investimentos, somando a colaboração de todas as empresas parceiras.

Aliança por motos elétricas

“Estamos criando um modelo para poder levar [motos elétricas] para os nossos nossos parceiros e, a partir daí, pensar em um modelo de escalabilidade; não uma venda direta, mas via aluguel”, explica Hipólito. Ainda este ano, a Aliança pretende expandir o número de motos elétricas através da iniciativa em 2 mil unidades. Até 2025, o crescimento deve chegar a 10 mil motos.

Assim como aplicaram com carros elétricos, a 99 promoveu testes reais com pilotos parceiros para avaliar a viabilidade da iniciativa. “O resultado foi muito positivo, de experiência, de custo para o motorista e de usabilidade”, afirma. Os testes foram realizados com veículos das empresas Vammo e Riba, ambas sediadas em São Paulo.

Além da parceria com as fabricantes paulistas, a Aliança também recebe apoio do iFood para essa ampliação. Segundo Hipólito, a empresa estará alinhada ao objetivo da iniciativa em facilitar o acesso e a adoção de motos elétricas, com foco em entregadores e motos para transporte de passageiros. “Nosso objetivo até o ano que vem é ter cinco cidades operando com motos elétricas, pelo menos”, explica. 

Em São Paulo, plataformas de transporte de passageiros não podem utilizar serviços de moto de maneira legal. Por esse motivo, também, os testes da nova iniciativa foram realizados em São Bernardo do Campo.

Dois anos de Aliança pela Mobilidade Sustentável

Para Thiago Hipólito, ao longo dos dois anos de operação, o objetivo central da Aliança, para além dos interesses particulares de cada empresa envolvida, sempre foi o de garantir uma experiência positiva e contínua com os veículos elétricos para os motoristas parceiros. 

“Não adianta evoluir só em um lado da balança, eu preciso garantir uma estratégia que caminhe tanto supply (que são os carros), quanto infraestrutura, de uma forma muito saudável”

Thiago Hipólito, diretor de Inovação da 99

Quando a Aliança foi lançada, o grupo tinha como objetivo vender 3.500 carros elétricos no primeiro ano. Ao final de 2022, as vendas chegaram a 4.100. De acordo com Hipólito, a ações em prol da adoção facilitada foi o principal fator para o rápido resultado. 

O diretor também atribui o crescimento das vendas à experiência dos motoristas parceiros ao utilizar um veículo elétrico. “O próprio motorista vê muito valor além do próprio dinheiro, que é como ele trabalha com carro elétrico”, afirma. No mesmo período, a entrada de novos veículos, como o Dolphin Mini e o Dolphin, também aqueceram o setor.

Para os próximos anos, a Aliança ainda pretende aumentar a participação dos veículos elétricos entre carros novos para 15% das vendas e criar até 10 mil estações públicas de carregamento em todo o Brasil até 2025. Até 2030, a iniciativa também busca chegar à emissão zero de carbono pela 99.

A Aliança conta com a participação ativa das empresas IturanMob, MercadoLivre, Banco BV, Banco Santander, CAOA Chery, Movida, Unidas, Raízen, Enel X, EzVolt, Tupinambá Energia, Vibra, Zletric, Dahruj Rent a Car e outras.

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