De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil é um dos maiores produtores de biocombustíveis do mundo. Um dos exemplos é o diesel verde, também conhecido como diesel renovável. Assim como os demais biocombustíveis, a composição do produto tem como base matéria-prima renovável, como óleos vegetais ou gorduras animais.

Por conta de sua composição semelhante ao diesel derivado do petróleo, o produto consegue ser misturado ao diesel mineral em qualquer proporção, como explica o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás. De acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN), o uso de biodiesel no Brasil em 2023 cresceu 19,2% em comparação com 2022. O biodiesel é uma variação de diesel verde.

Outro tipo de biocombustível é o biometano. Em julho, a Natura iniciou a operação da sua primeira frota de carretas movidas a gás biometano. Com a troca, a empresa espera reduzir as emissões de gases poluentes em até 85% no transporte de cargas.

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2 – E-fuel, combustíveis sintéticos

Outro combustível que tem chamado a atenção como uma alternativa aos produtos de origem fóssil é o e-Fuel. Também conhecido como combustível sintético, resulta de uma reação eletroquímica entre o hidrogênio e o gás carbônico. Assim como os biocombustíves, o e-Fuel também utiliza como matéria-prima fontes renováveis.

O modo de produção também promete menos impacto. No Chile, por exemplo, a produção utiliza energia solar e eólica para a extração de hidrogênio em um processo da eletrólise. A montadora Porsche também tem investido na produção do combustível. De acordo com a empresa, o preço seria o equivalente ao da gasolina premium. Os combustíveis sintéticos também já estão em fase de pesquisa e desenvolvimento nos Estados Unidos e na Europa.

Conforme estimativa do Ministério de Minas e Energia, a partir de 2025, a gasolina sintética já deve passar a ser utilizada para abastecer veículos variados.

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3 – Eletricidade

Os veículos elétricos têm sido uma das apostas mais populares como forma de substituir os combustíveis fósseis. Utilizados em diversas variações e inúmeros veículos, a eletricidade pode ser captada de diversas maneiras. Desde placas solares ao uso de tomadas, em carros, motos, ônibus e bicicletas.

O Brasil se destaca como o país da América Latina com mais cidades implementando frotas de ônibus elétricos. Até o início do ano, já eram 18 municípios, totalizado 578 veículos, dos quais 274 são ônibus elétricos a bateria e 302 são trólebus, veículos que rodam conectados a uma rede aérea. Em São Paulo, por exemplo, a frota de ônibus elétricos possui 214 veículos movidos a bateria e 201 trólebus, veículos conectados diretamente à rede elétrica da cidade.

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3 – SAF, combustível sustentável de aviação

Para a mobilidade aérea, o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) tem ganhado o protagonismo. Apesar dos avanços com veículos elétricos voadores, as limitações tecnológicas ainda representam um desafio para substituir os veículos movidos com uso de combustíveis fósseis. O SAF promete poluir menos, utilizando as mesmas aeronaves.

Assim como os demais combustíveis sustentáveis, o SAF tem com base em matérias-primas e processos que atendem a padrões de sustentabilidade. Dentre esses padrões, de acordo com a (IATA) estão uma produção mais social e ambientalmente sustentável, utilizando fontes como resíduos de agricultura e óleo de cozinha. O SAF também funciona em misturas com o combustível de origem fóssil utilizado na aviação.