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Mercedes-Benz Accelo totalmente renovado será exposto na Fenatran

Por: Andrea Ramos . 29/10/2024

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Inovação

Mercedes-Benz Accelo totalmente renovado será exposto na Fenatran

Linha acaba de ser redesenhada, teve sua capacidade de carga ampliada e pode ser 3% mais econômica, segundo a marca

3 minutos, 29 segundos de leitura

29/10/2024

Foto: Divulgação/Mercedes-Benz
Caminhão leve mudou o visual quase depois de 20 anos; modelo agora tem desenho mais futurista. Foto: Divulgação/Mercedes-Benz

Os novos caminhões Mercedes-Benz Accelo chegam renovados, com maior capacidade de carga e novas nomenclaturas. Segundo a fabricante, o au mento da capacidade de carga ocorre nas faixas de 9 toneladas, 11 t e 14 t de peso bruto total (PBT). Com isso, o aumento foi de até 1,2 tonelada e, a partir de agora, eles passam a se chamar Accelo 917, Accelo 1117 e Accelo 1417 6×2.

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O desenho também está atualizado e a linha ganhou visual que remete ao dos “irmãos” maiores Actros L e eActros, sobretudo por causa dos cantos mais abaulados. Embora a Mercedes-Benz não confirme, é provável que a marca apresente na Fenatran um caminhão elétrico para operações de entregas de última milha como uma nova versão do Accelo.

Destaques dos novos modelos

Como herança do modelo anterior, que vai continuar à venda no Brasil juntamente com a nova linha, a plataforma de carga cresceu 40 cm, com aumento de 2 m³ na capacidade volumétrica.

De acordo com a fabricante, o modelo oferece os maiores comprimentos de carroceria do segmento: de até 6,90 metros nas versões com tração 4×2 e de até 8,30 metros nos modelos com tração 6×2. E chega a 1,9 m menos círculo de viragem frente à concorrência. O ângulo de entrada é de 23º e há, ainda, o pacote robustez, de 27º, o que facilita a circulação em estradas esburacadas ou com pavimento ruim.

A versão 1417 6×2 oferece a maior capacidade de carga do seu segmento. Com até 600 kg a mais que os concorrentes, o modelo está apto para operações de transporte de líquidos e entregas fracionadas no uso urbano. Os modelos 1117 e 1417 são indicados para cargas de alta densidade. Essa categoria inclui produtos congelados e resfriados, distribuição de bebidas, líquidos, químicos e combustíveis, areia, pedra e cimento, por exemplo. Outras novidades são o conjunto óptico de LEDs e o para-choque tripartido, solução que visa reduzir o custo de reparo em caso de acidentes.

Redução de consumo

De acordo com a área de engenharia da Mercedes-Benz, o motor também recebeu atualizações para melhorar a gestão térmica. Isso acontece graças à introdução do novo DPF no catalisador. Como esse filtro atua em temperaturas altas, é capaz de regenerar o material particulado e reduzir o consumo em até 3%. Além disso, o motor foi mantido. Trata-se do Mercedes-Benz OM 924 LA, com potência de 163 cv e torque de 62 mkgf, mesmo quatro-cilindros usado no Atego com PBT de 17 toneladas. Há novas transmissões manuais fornecidas pela Eaton e automatizadas da Mercedes-Benz, a MB G90 PowerShift de ter ceira geração e seis velocidades. Todos os câmbios vêm de série com preparação para tomada de força, com botão no painel, parametrização padrão e chicotes elétricos.

Os eixos e suspensões foram redesenhados para suportar o aumento da capacidade de carga, garantindo maior durabilidade, de acordo com a Mercedes-Benz. As molas dianteiras e traseiras são mais espessas e, segundo a marca, são até 12% mais resistentes. Já os novos amortecedores dianteiros são reforçados e foram recalibrados, garantindo maior estabilidade e a capacidade de filtrar as irregularidades do piso. As barras estabilizadoras dianteiras e traseiras foram reforçadas e tiveram o diâmetro ampliado de 34 para 38 mm.

Vendas

De acordo com a fabricante, a nova linha Accelo já pode ser encomendada na rede de concessionárias de todo o País. As primeiras entregas estão previstas para a partir de 2025. Segundo Jefferson Ferrarez, vice-presidente de vendas e marketing da Mercedes-Benz, as atualizações resultaram em valores, em média, 10% mais altos que os dos modelos anteriores. O Accelo 817, por exemplo, tem preço sugerido de cerca de R$ 368 mil.

Segundo Ferrarez, a estratégia de manter a linha antiga à venda visa atender segmentos específicos de mercado. “São muito sensíveis ao preço. O comportamento das vendas é que vai indicar o momento de encerrar a oferta do modelo anterior e manter apenas o novo”, explica o executivo.

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