O governo goiano celebrou o acordo. “Será o maior evento já ocorrido em toda a história do Estado de Goiás. Não se compara com o que tivemos aqui entre 87 e 89. Na época não tinha esse glamour todo. É algo do porte de uma corrida da Fórmula 1. Goiânia precisa se preparar, um ano e quatro meses para podermos receber bem esses convidados que virão do mundo todo”, declarou o secretário-geral de governo, Adriano da Rocha Lima.

Goiânia receberá a MotoGP por, pelo menos, cinco anos

A MotoGP ensaiou um retorno ao Brasil, com negociação com cidades brasileiras nos últimos anos. Rio de Janeiro, com o autódromo que iria ser erguido em Deodoro, e Brasília, chegaram a assinar protocolos de interesse, mas sem sucesso. Goiânia levou vantagem devido ao seu circuito ser o único motódromo do País, projetado para a motovelocidade, principalmente na questão de segurança.

A Dorna indicou que pretende estender o vínculo com a etapa brasileira futuramente. O GP de Goiânia deve ser o mais veloz do calendário da competição. “Corremos aqui por três anos, na década de 80, todas etapas vencidas por lendas da MotoGP. Acredito que será incrível de novo. Provavelmente será o GP mais veloz de todo o calendário. Muitas curvas poderão ser vistas de diferentes pontos das arquibancadas. Será um incrível evento dentro e fora da pista. Estamos emocionados de estar aqui de novo. Queremos que essa parceria vá além de cinco anos”, disse Carlos Ezpeleta, diretor da Dorna.