Por que o antigo bilhete do Metrô de SP voltou a ser vendido em algumas estações? Entenda
Funcionários do Metrô alegam haver bilhetes em grande quantidade; bilhete foi substituído pelo QR Code em 2021

O antigo bilhete do Metrô de São Paulo voltou a aparecer à venda em algumas estações recentemente. Em uma postagem bem humorada pelo Instagram, divulgada na última sexta-feira, 21, o Metrô de SP diz que: “Sim! Ele voltou, e com um toque de nostalgia”.
O bilhete de papel deixou de ser oferecido em 2021 e deu lugar a um novo formato de passagem, o QR Code. No entanto, funcionários das estações alegam que eles estão de volta devido à grande quantidade de bilhetes em estoque.
Em nota enviada ao Mobilidade Estadão, o Metrô informa que, “a companhia promoveu, no início do mês, a inversão da prioridade de comercialização nos guichês, vendendo bilhetes remanescentes desse modelo.”

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Bilhete do Metrô nunca deixou de ser vendido
O Metrô também explicou ao Mobilidade Estadão que o bilhete magnético Edmonson, ou popularmente conhecido como bilhete de papel, nunca deixou de ser comercializado. O usuário que não quisesse usar o QR Code, podia solicitá-lo nos guichês das bilheterias.
Contudo, o QR Code ainda é motivo de muitas reclamações dos passageiros, por, às vezes, o leitor instalado na catraca não conseguir ler corretamente o bilhete.
Na postagem feita pelo Metrô, um seguidor da página reclamou: “Muito melhor que o QR code. Só ver nas filas, sempre tem um que não funciona e atrasa a vida de todo mundo”.
Mas a empresa justifica que os bilhetes QR Code permanece em pleno funcionamento. “Além de mais moderno e econômico, o novo modelo oferece mais facilidades aos passageiros”, explica o Metrô em nota.
Outro ponto são as diversas opções para compra. Além dos guichês das estações, os usuários podem comprar nas máquinas de autoatendimento e, também, nos meios digitais (aplicativo e WhatsApp).
O Metrô de São Paulo afirma que, ao longo de 2024, foram vendidos 186.432.603 bilhetes QR Code, com um índice de utilização de 99% nos bloqueios (catracas).
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Por que o metrô deixou de vender o bilhete magnético?
Em nota, o Metrô explica que, “o Edmonson possui custos elevados tanto para a confecção quanto para a manutenção dos equipamentos de leitura instalados nos bloqueios das estações. Além disso, o modelo anterior limitava a venda dos bilhetes exclusivamente aos guichês das estações. Atualmente, eles representam cerca de 4% do total de passagens vendidas anualmente”, finaliza.
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