Honda expande linha de motos elétricas com dois novos modelos; conheça
Maior fabricante de motocicletas do mundo, gigante japonesa investe forte na eletrificação com lançamentos na Europa e na China, além da construção de uma fábrica de motos elétricas na Índia

A Honda expandiu a sua oferta de motos totalmente elétricas com a introdução de dois novos modelos, um na Europa e outro na China. Os lançamentos fazem parte dos planos da marca japonesa de aumentar a sua gama de veículos totalmente elétricos a nível mundial. O objetivo é ter 30 modelos elétricos até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono em toda a sua linha de motos na década de 2040.
Nesta semana, a Honda lançou a scooter CUV e:, o segundo veículo elétrico de duas rodas da marca na Europa. Alimentada por um par de baterias removíveis, a CUV e: tem autonomia de 70 km e atinge a velocidade de 83 km/h. De acordo com a Honda, a aceleração do motor de 2,24 m.kgf e o desempenho se assemelham às scooters de combustão interna de 125cc.




Enquanto isso, a Honda-Wuyang, joint venture da marca japonesa na China, apresentou uma motocicleta elétrica: a E-VO. Com design futurista, inspirado nas café racers, a E-VO terá duas versões, com duas ou três baterias. A primeira tem 15 kW de potência e roda até 120 km com uma carga, já a segunda é mais forte, com 21 kW e autonomia de até 170 km. Ambas usam um motor central e chegam a 120 km/h de velocidade máxima. O câmbio é automático, e a transmissão final é feita por correia.
Honda terá fábrica de motos elétricas
Além disso, como parte de sua estratégia de eletrificação, a Honda planeja inaugurar uma fábrica dedicada a motos elétricas na Índia até 2028. A fábrica ficará localizada em uma base de produção existente em Bengalor, sul da Índia.

A planta focará na produção de uma variedade de veículos elétricos de duas rodas, utilizando uma abordagem de design modular, permitindo produção eficiente e custo-benefício. De acordo com a Honda, as suas motos elétricas devem atingir a paridade de preço com os modelos com motor de combustão interna em até três anos após a compra.
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Por fim, o objetivo da Honda, a longo prazo, é que a divisão de motocicletas, incluindo modelos a combustão e elétricos, atinja a participação de mercado global de 50%.
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