Assim, no total, foram mais de 89 milhões de quilômetros pedalados com as bikes compartilhadas. A distância corresponde a cerca de 3 mil voltas ao redor do planeta, de acordo com a empresa. 

Atualmente a Tembici opera o sistema de bikes compartilhadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Brasília, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, além de Santiago, no Chile, Buenos Aires, na Argentina, e Bogotá, na Colômbia. 

Adesão às bicicletas compartilhadas

De acordo com Thiago Boufelli, diretor de operações (CBO) da Tembici, os números mostram a consolidação da micromobilidade no cotidiano das pessoas. “Principalmente da população que vive em grandes metrópoles e lidam com questões urbanas, como congestionamentos e poluição”, afirma.

De acordo com o executivo, os dados revelam uma mudança de comportamento da população. “Como resultado, temos cidades mais dinâmicas.”, comenta.

Trajetos estão ficando mais longos

No primeiro semestre, foram emitidos 20% menos dióxido de carbono (CO2) pelo uso nacional do sistema de bicicletas compartilhadas, levando em conta o mesmo período.

Já o número de trajetos aumentou 6% em relação ao ano anterior e a extensão dos deslocamentos se elevou em 50% no mesmo período.

“Sendo assim, é possível afirmar que a população brasileira está percorrendo distâncias cada vez maiores com as nossas bikes e esse é um claro indício da consolidação da micromobilidade”, finaliza.

Cidades que se destacam

A pesquisa também trouxe destaques, como onde a população pretende aumentar a frequência das pedaladas. Em Belo Horizonte (MG) essa intenção é declarada por 82% dos entrevistados e em Pernambuco (CE), por 74% das pessoas ouvidas.

Por fim, 71% dos curitibanos (PR) também disseram que querem usar mais bicicleta compartilhada nos próximos meses. Importante ressaltar que esses três locais se destacaram na quantidade de deslocamentos pedalados no semestre.

Saiba mais: Produção de bicicletas elétricas cresce 87,5% no 1º trimestre no Polo Industrial de Manaus