A partir de 2023, contudo, uma nova metodologia foi aplicada, a partir da Resolução 996/2023 do Contran, que redefiniu os limites entre bicicletas elétricas, autopropelidos e ciclomotores.

“As bicicletas elétricas estão cada vez mais no centro das discussões da mobilidade nacional”, diz Luiz Saldanha, diretor-executivo da Aliança Bike.

Para o fechamento deste ano, contudo, a Aliança Bike trabalha com duas projeções: uma otimista, com 80 mil unidades, outra conservadora, com 76.099 unidades.

Bicicletas elétricas: crescimento das E-MTB

De acordo com a Aliança Bike, pela primeira vez, em unidades, 50% são modelos voltados ao mountain bikes (E-MTB), com empate técnico com as urbanas (48%).

Por outro lado, outros tipos de e-bikes, como as de ciclismo de estrada ou cargueiras, continuam com um percentual pequeno, de apenas 2% do mercado. 

Maior em quantidade, as mountain bikes estão ainda mais dominantes no quesito faturamento, onde seu tíquete médio três vezes superior, faz com que elas representem mais de 70% do valor envolvido neste mercado.

Números do mercado brasileiro de e-bikes

• Entre os modelos de bicicletas elétricas, as E-MTB já representavam maioria do faturamento (por conta do tíquete médio maior). Assim, agora elas tomaram também o protagonismo na produção sobre as dedicadas à mobilidade urbana (50% contra 48%)
• As bicicletas elétricas (pedal assistido) representam ¼ do mercado (53.591 unidades em 2024). Os autopropelidos (com acelerador), entretanto, representam ¾ do mercado (160 mil unidades em 2024)
• Dessa forma, o mercado de bicicletas elétricas (pedal assistido) cresceu 7,2% em 2024 comparado ao ano anterior
• Vale reforçar que entre 2016 e 2024, as bikes elétricas em circulação saltaram de 7.600 para 284 mil
• Assim, a expectativa do setor é que nesse ano de 2025 o crescimento de bicicletas elétricas seja entre 42% e 55%
• O mercado de bikes elétricas (excluindo autopropelidos) está estimado em R$ 511 milhões por ano.

Fonte: Aliança Bike