Fórmula 1 é laboratório para os automóveis de passeio

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Carros da Fórmula 1 são laboratórios para os automóveis de passeio

Por: Redação Mobilidade . Há 13 dias

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Carros da Fórmula 1 são laboratórios para os automóveis de passeio

Inovações que surgiram primeiro nos veículos de corrida ajudam no desempenho dos modelos de rua

2 minutos, 45 segundos de leitura

19/03/2025

Fórmula 1 como laboratório para carros de passeio_Oficina Mobilidade_ Getty Images
Um dos grandes desafios das equipes de Fórmula 1 continua sendo deixar os carros com peso menor para melhorar o desempenho. Foto: Getty Images

Não é de hoje que os carros da Fórmula 1 servem de importante laboratório de inovações para ajudar na evolução dos automóveis de passeio. Afinal, eles trazem tecnologias que, primeiramente, servem aos bólidos de competição. Depois chegam aos veículos convencionais.

Leia também: A forma correta de sair ou estacionar o carro com câmbio automático

Um dos grandes desafios das equipes de F-1 continua sendo deixar os carros com peso menor para melhorar o desempenho. Daí vem o uso de materiais mais resistentes e leves, como o alumínio, que estreou na Lotus nos anos 1960. Duas décadas depois, a McLaren foi além, ao instituir a fibra de carbono, elemento sintético com resistência superior à do aço e do alumínio.

Tanto o automobilismo como os veículos de passeio também empregam materiais compostos, como titânio e cerâmica. O objetivo é reduzir peso, além da melhoria do desempenho e da segurança.

No Brasil, o cinto de segurança abdominal (dois pontos) passou a ser obrigatório só nos anos 1990. Mas a Fórmula 1 tratou de aprimorar o item, com o surgimento do cinto de três pontos, bem mais eficaz na hora de “segurar” o ocupante do automóvel em caso de acidente.

Descarbonização

O câmbio semiautomático fez sua estreia na F-1 com os carros da Ferrari, em 1989. Inicialmente parte dos automóveis de luxo, as transmissões semiautomáticas chegaram às ruas.

Assim, deixaram as trocas de marchas mais rápidas e sem os incômodos trancos, características capazes de economizar combustível e aumentar o conforto a bordo.

Um dos itens que mais evoluíram foi o pneu. A partir do desenvolvimento de compostos para ganhar maior aderência na chuva, os fabricantes transferiram a tecnologia para os carros de passeio. Embora os pneus da Fórmula 1 durem apenas parte de uma corrida, os fornecedores testaram soluções que tivessem vida longa nas ruas.

Em tempos de descarbonização no segmento automotivo, os motores híbridos são muito bem-vindos, tanto nas pistas de corrida como nas ruas. Tal tecnologia combina os motores de combustão interna com os elétricos.

Vantagens

Um dos benefícios é o melhor aproveitamento da propulsão e do próprio combustível, seja gasolina ou etanol. No sistema híbrido, uma central eletrônica gerencia cada um dos motores para o carro alcançar elevado nível de eficiência energética.

O freio a disco também é oriundo da Fórmula 1. Ele foi projetado para suportar altas velocidades e temperaturas geradas pelas frenagens bruscas, principalmente nas curvas.

Mais tarde, o sistema de freio a disco se tornou comum em carros de rua graças à eficiência e à segurança. Não é só: os discos de freio cerâmicos – muito mais resistentes à fadiga térmica – são vistos em automóveis de alto desempenho.

Como a aerodinâmica é fundamental para o desempenho na Fórmula 1, as mesmas técnicas chegaram para aprimorar a eficiência dos modelos de rua. Um exemplo é a inclinação do para-brisa e dos retrovisores laterais, que minimiza o arrasto e melhora a economia de combustível.

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