Gustavo Couto: Esse negócio oferece a possibilidade de renovação e de ampliação da frota, no País, de uma forma eficiente e moderna, com menor alocação de capital. A frota brasileira tem, em média, 21 anos de idade, e, se pudéssemos substituir todos esses veículos, que compõem uma das mais velhas do mundo, pelos veículos da Vamos, com seis anos de idade, em média, reduziríamos, em até 95%, a emissão de material particulado na atmosfera. Isso sem falar no impacto social, com a redução dos acidentes nas estradas, maior renda para motoristas, autônomos e suas famílias, com gastos menores em manutenção e mais eficiência no consumo de combustível. Então, quando pensamos em renovação da frota, falamos de desenvolvimento ambiental e social.

Como você imagina a evolução desse serviço nos próximos anos?

Couto: Hoje, apenas 1% do mercado, no Brasil, é locado; então, ainda há muita oportunidade, pois é um serviço pouco conhecido. Nos Estados Unidos, por exemplo, 25% da frota é alugada; na Europa, esse número gira entre 15% e 30%. Alugar acaba sendo mais econômico para o cliente, que tem seu capital liberado para investimentos em sua atividade principal e recursos. Por isso, acredito em um desenvolvimento rápido nos próximos anos: crescemos entre 60% e 70% no modelo de locação de caminhões e máquinas, ao longo dos últimos três anos, e tenho certeza de que é só o início dessa jornada.

Qual sua opinião sobre a Fenatran? E os planos para o futuro? 

Couto: A feira superou todas as nossas expectativas. Nos preparamos com promoções, estoque, produtos Euro 5, empilhadeiras, caminhões e implementos para chegar aos nossos 100 mil ativos, até 2025. Essa é a nossa projeção, é a nossa meta; e a Fenatran contribuiu para atingirmos mais rápido a esse objetivo.

Vamos aos números
• 38.561 ativos alugados pelo Brasil
• 30.614 caminhões e 7.947 máquinas e equipamentos
• Mais de 1.000 clientes na carteira e 3.000 contratos firmados