Cenário dos veículos elétricos no mundo
Conheça as políticas governamentais e os incentivos utilizados em outros países para fazer a transição energética avançar
Enquanto o Brasil ainda engatinha na eletrificação da frota, alguns países estão anos-luz à frente em termos de incentivos. A China, por exemplo, de 2005 a 2021, abriu mão de US$ 14,8 bilhões com isenções de impostos sobre compras de elétricos.
Na Europa, as vendas só crescem. Em 2021, nos 27 países que compõem a União Europeia, foram vendidos 3 milhões de veículos elétricos: aumento de 67% em relação a 2020. Por lá, há 45 mil eletropostos de carga rápida e 307 mil de carga lenta.
Os Estados Unidos não ficam atrás. A projeção é de que, até 2030, existam 16 milhões de carros elétricos rodando no país. Califórnia e Washington devem parar a produção de veículos a combustão em 2030. Conheça mais detalhes a seguir.
Colômbia
A revolução elétrica na Colômbia se dá, principalmente, no transporte público. Frota de ônibus elétricos em Bogotá: 1.061. Meta até 2024: 6.500 ônibus. Em abril, havia 7.782 veículos elétricos no país e 1.104 foram vendidos no primeiro trimestre, aumento de 232% comparado ao mesmo período de 2021. A capital Bogotá foi uma das primeiras cidades da América Latina a propor uma transição para a energia limpa em seu transporte, com o lançamento do Plano de Atualização Tecnológica, em 2013.
O governo oferece ainda benefícios fiscais para veículos elétricos: desconto de 10% no seguro obrigatório e 30% nas revisões técnicas obrigatórias. O imposto anual de circulação (similar ao IPVA brasileiro) é de 3% do valor de um veículo com motor a combustão e 1% aos veículos elétricos. Há política de tarifa zero para a importação do veículo elétrico, enquanto a taxa regular é de 35%. Para 2030, a meta é atingir 600 mil veículos elétricos.
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