A tecnologia implementada pela empresa é a de baterias com ânodo, eletrodos encontrados em uma célula eletroquímica, que facilitam o fluxo de carga elétrica. Trata-se de uma espécie de central por onde a energia é transmitida, à base de silício.

Assim, a maioria das empresas utilizam, no lugar, o grafite. Segundo a Morelle, o silício tem dez vezes mais capacidade que o grafite, mas costuma ser mais frágil, com menor vida útil. 

A startup promete células de carregamento com capacidade para lidar com alta potência, alta energia e altas taxas de carga, sem comprometer a vida útil da bateria. Até o momento, a Morelle compartilhou que seus modelos terão baterias de 350 watts-hora, com capacidade de carga de 50 amperes. 

Em comparação, a empresa afirma que seus carregadores poderão alimentar as baterias com taxas de 1000 Watts a 1500 Watts, ao contrário dos modelos convencionais atuais, que costumam transmitir em uma taxa de 150 a 300 Watts. 

Os carregadores também terão uma programação específica para enviar diagnósticos aos usuários em tempo real sobre o status da bateria. 

Modelos na rua

Com o rápido carregamento, a empresa espera que seus modelos sejam opções mais viáveis para entregadores, que não podem ficar muito tempo sem seu veículo.

A Morelle já está disponível para encomendas, com produção limitada a mil unidades, inicialmente. O modelo de bicicleta estará disponível apenas nos Estados Unidos, a um preço inicial de 3 mil dólares, cerca de R$ 16 mil na conversão direta.

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