Desenvolvimento depende de bons norteadores
Ranking Connected Smart Cities promove soluções que facilitem planejamento urbano e garantam aumento da eficiência dos serviços
2 minutos, 49 segundos de leitura
22/09/2021
O conceito de smart cities é cada vez mais aplicado no planejamento urbano, o que garante maior eficiência no cotidiano das cidades e promove maior sustentabilidade. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, entidades governamentais buscam sistematizar e analisar as informações dos municípios ao utilizar diferentes estudos como norteadores para apontar caminhos necessários à criação de cidades inteligentes, no País.
Desde 2020, a crise vivenciada pela pandemia do novo coronavírus evidenciou problemas estratégicos presentes no espaço urbano ao mesmo tempo que trouxe oportunidades para que gestores repensassem a maneira como cidades são projetadas, planejadas e gerenciadas.
Nesse contexto, agora, existe uma preocupação para que a recuperação econômica aconteça de forma verde e inclusiva, baseada na transformação ecológica e no crescimento de opções de baixo carbono, além de estabelecer uma resposta à crise que enfrente as desigualdades sociais e busque o desenvolvimento de longo prazo.
Nesse sentido, o Ranking Connected Smart Cities, ao mapear os municípios que mais se destacaram em 11 eixos, vai além de sistematizar e analisar as informações das cidades. Ele é responsável, também, por inspirar boas práticas e apontar rumos e caminhos necessários ao progresso de smart cities, no País. “Os indicadores do ranking coincidiram com necessidades que identificamos na cidade e que vêm sendo atendidas, desde 2017, com ações importantes, em especial nas áreas de Urbanismo, Tecnologia e Inovação, Governança, Empreendedorismo, Economia, Meio Ambiente e Educação”, destaca Eduardo Pimentel, vice-prefeito de Curitiba (PR).
Soluções inovadoras
“O estudo contribui, pois enumera os eixos que têm que ser trabalhados e determina as metas que precisam ser alcançadas. E como isso deve ser feito. A partir daí, se tem um norte para o trabalho que, claro, se adequa de cidade em cidade, de região em região. Esse ranking especializado dá visibilidade nacional às experiências de gestão de sucesso por eixo, o que é muito importante para nós, prefeitos”, destaca Fabrício Oliveira, prefeito de Balneário Camboriú.
Se a estimativa é que, até 2050, 80% da população mundial viva em centros urbanos, a demanda por moradias aumentará, substancialmente, nos próximos anos. Com isso, é preciso discutir soluções para absorver esse crescimento populacional, permitindo o bem-estar a todos os cidadãos, além de incentivar soluções inovadoras voltadas ao crescimento econômico e à sustentabilidade.
Consenso entre os atores
As cidades inteligentes promovem soluções urbanas realizadas por meio de consensos entre todos os atores que participam, ativamente, na tomada de decisão dos municípios. Ou seja, a partir da viabilização do diálogo entre os setores mobiliário e financeiro, empresas públicas e privadas, governo e população e, até mesmo, entre vizinhos do mesmo bairro. Com isso, estudos que apontam bons norteadores para o planejamento urbano são cada vez mais indispensáveis nos processos de gestão.
“Sou uma admiradora do conceito de cidades inteligentes. Sonho com uma Palmas cada dia mais integrada, tecnologicamente, e inteligente. O ranking comprova que estamos no caminho certo. Acredito que o segredo para alcançar melhores resultados é colocarmos sempre o ser humano e suas relações como prioridades. Para otimizar os resultados, investimos em tecnologia, com instrumentos de controle de dados, de planejamento e de inteligência”, aponta Cinthia Ribeiro, prefeita de Palmas
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