Apesar de ainda não ter uma moto elétrica de competição, a Yamaha irá aparecer nas pistas do Campeonato Mundial de Fórmula E, espécie de F1 elétrica, antes mesmo da MotoE. A fabricante japonesa se uniu à Lola para desenvolver motores elétricos para os carros da equipe britânica.
Na Fórmula E, assim como na Fórmula 1, construtores de chassis costuma se unir a fabricantes de motores para desenvolver um monoposto elétrico. Este também será o caso da Yamaha, que fornecerá a Unidade de Potência para a Lola. A histórica equipe britânica de carros de corrida alcançou algum sucesso nos anos de 1980, quando usou motores Lamborghini e depois Ferrari.
As duas empresas assinaram um acordo de parceria técnica para o desenvolvimento e fornecimento de motores elétricos de alto desempenho para o Campeonato Mundial de Fórmula E. Por meio da Fórmula E, a Yamaha Motor trabalhará no desenvolvimento de tecnologias elétricas de ponta com o objetivo de aumentar a sua experiência e capacidades neste campo.
A Lola está desenvolvendo um chassi que pode ser fornecido às equipes de corrida que competem na Fórmula E. A Yamaha planeja desenvolver e fornecer o trem de força elétrico (unidade de força), trabalhando em estreita colaboração com a Lola. O objetivo, de acordo com a Yamaha, é desenvolver tecnologia de gerenciamento de energia e os mais altos níveis de densidade e eficiência nas baterias.
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A Yamaha estabeleceu uma meta ambiental para toda a empresa para alcançar a neutralidade de carbono nas emissões de Escopo 3 até 2050. Para criar um mundo mais sustentável, a Yamaha aposta em materiais recicláveis, motores a hidrogênio e outras tecnologias que contribuam para a sustentabilidade.