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Pindamonhangaba, no interior paulista, é reconhecida como sustentável

Por: Daniela Saragiotto . 05/04/2023
Inovação

Pindamonhangaba, no interior paulista, é reconhecida como sustentável

Cidade foi certificada pela ABNT e se aproxima de se tornar a segunda Smart City do Brasil

1 minuto, 59 segundos de leitura

05/04/2023

Por: Daniela Saragiotto

Sistemas de mobilidade, como ciclovias, foram avaliados. Foto: Divulgação Pindamonhangaba

Pindamonhangaba, no interior do Estado de São Paulo, foi certificada, no início deste ano, como uma cidade sustentável. Isso quer dizer que sua gestão tem atingido os indicadores da Norma 37.120, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que reconhece o desempenho de municípios em serviços urbanos, qualidade de vida, entre outros.

Com a certificação, Pinda, como é carinhosamente chamada por seus habitantes, ela caminha no sentido de se tornar uma cidade inteligente, título que a colocaria ao lado de São José dos Campos (SP), a primeira Smart City do País, reconhecida em 2019.

Leia também: Cidade sustentável valoriza o pedestre

O monitoramento dos indicadores da Norma 37.120, da ABNT, é um trabalho complexo de análise de diversas informações, em campos como transporte, educação, saúde e outros.

No caso de Pindamonhangaba, contou com a parceria da Scipopulis, empresa do Grupo Green4T para integração e análise de dados e soluções de mobilidade urbana, que fez a automatização dos cálculos dos índices de acessibilidade.

“Nesse projeto, implementamos o Plancity, plataforma que integra e processa informações para auxiliar a gestão pública com insights, com foco na melhoria da administração e o direcionamento de políticas públicas”, diz Roberto Speicys, CEO e cofundador da Scipopulis.

Índice de acessibilidade

Ele define, entre outros aspectos, o percentual da população que reside a determinadas distâncias de serviços como sistemas de transporte público de alta frequência, além de demais indicadores como acesso a comida e produtos diários, centros de educação, saúde, centros sociais, esportivos, culturais e de entretenimento.

A Scipopulis calculou, por exemplo, qual é o percentual da população que vive até 500 metros de um ponto de acesso ao transporte público ou a menos de 300 metros de um local que ofereça produtos alimentares básicos.

“Compreendendo essas realidades, a cidade está melhor preparada para criar novos serviços públicos em lugares onde há carência, além de poder atrair negócios para áreas em que a oferta de serviços particulares é baixa”, explica Speicys. Dessa forma, 96,5% da população de Pindamonhangaba reside a 500 metros ou menos de um centro de saúde, enquanto 65,3% da sociedade está a 500 metros ou menos de um ponto de venda de comida fresca.

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