Renault Kwid elétrico esgota primeiro lote e preço sobe para R$ 147 mil
Com o fim das primeiras 750 unidades, Renault Kwid E-Tech ganha aumento de R$ 4 mil; novo lote deve chegar no final de 2022
2 minutos, 16 segundos de leitura
20/06/2022
Por: Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro
Em pré-venda desde o início de abril, o Renault Kwid E-Tech teve o seu primeiro lote esgotado. E com o fim das 750 unidades, o hatch recebeu um reajuste na tabela de preços. No entanto, não foi o suficiente para tirar o posto de carro elétrico mais barato do Brasil. Dessa forma, o modelo agora custa R$ 146.990, ante aos R$ 142.990 cobrados anteriormente. Ou seja, R$ 18 mil reais a menos que o JAC e-JS1, pequeno hatch feito em parceria com a Volkswagen.
Apesar do aumento, o valor para reservar o Kwid elétrico continua de R$ 999. De acordo com a Renault, o segundo lote – que não teve uma quantidade confirmada – já está encomendado da China, onde é feito. E desembarca no último trimestre de 2022.
Desempenho
Para trazer a versão elétrica do hatch ao Brasil, a Renault fez mudanças no Kwid E-Tech. Aqui, a versão elétrica é mais potente, com 65 cv, pouco menos que os 71 cv do motor 1.0 flex de três cilindros. Já o torque do elétrico é maior e instantâneo, com 11,5 mkgf entregues de imediato, ante 10 mkgf a 4.250 rpm do motor térmico com etanol.
Dessa forma, o Kwid elétrico acelera mais rápido que o flex. A aceleração de zero a 50 km/h, por exemplo, leva 4,1 segundos pelos dados oficiais. Já a velocidade máxima é limitada a 130 km/h, isso na condução normal. Com o modo Eco acionado, o hatch elétrico não passa muito dos 90 km/h, para, assim, ampliar a autonomia das baterias.
Autonomia é o destaque
Embora seja basicamente o mesmo carro por fora, o Kwid elétrico tem diferenças em relação ao hatch feito em São José dos Pinhais (PR). Isso inclui a dianteira com a grade fechada que esconde o plug de carregamento das baterias. Além disso, há capô e logotipos exclusivos. Mas, a principal diferença é a suspensão, que é um pouco mais alta por causa das baterias, que ficam instaladas sob o assoalho. Falando nelas, o pacote tem capacidade de 26,8 kWh. Assim, quando totalmente carregado, fornece autonomia para até 298 km, segundo o Inmetro.
Em relação a tempo de recarga, o modelo possui um carregador para tomadas comuns, de 110V ou 220V. Entretanto, o tempo de recarga em fontes de 220V chega a 10 horas. Ou seja, o ideal é ter o carregador de parede, o famoso Wallbox, em corrente alternada. Nele, segundo a Renault, é possível encher até 80% das baterias em menos de 3 horas. Em pontos de recarga rápida, dá para repor 190 km de autonomia em 40 minutos.
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