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Tecnologia como aliada  

Por: Patrícia Rodrigues . 12/05/2022

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Tecnologia como aliada  

Inteligência artificial, câmeras e sensores cada vez mais sofisticados contribuem para a redução de riscos e acidentes nas estradas

2 minutos, 37 segundos de leitura

12/05/2022

Por: Patrícia Rodrigues

Recursos como a telemetria, que controla a velocidade, vêm colaborando para a diminuição de sinistros em rodovias. Foto: Divulgação Buser

Pelo quinto ano consecutivo, o número de vítimas fatais envolvendo ônibus apresenta o melhor resultado, quando comparado aos outros tipos de transporte, com redução de 19%, em 2020, em relação ao período anterior. Os dados foram compilados pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), com base nos números definitivos de mortalidade no trânsito publicados pelo DataSUS (Ministério da Saúde).

“Maior disseminação de tecnologias que permitem controle mais efetivo da velocidade, treinamento e capacitação de condutores profissionais, obrigatoriedade do farol aceso em rodovias, aumento no valor das multas e novas regras para condução de caminhões, como o exame toxicológico, podem ter contribuído para esse processo”, avalia José Aurelio Ramalho, diretor-presidente do Observatório.

Dados em tempo real

Para Leonardo Soares, head de segurança na Buser, plataforma de intermediação de viagens de ônibus que conecta pessoas que querem viajar a empresas de fretamento, a segurança nas estradas é um conceito amplo, que depende de diversos fatores. “Envolve todos os atores do processo, até o passageiro, que não pode se esquecer de usar o cinto”, explica.

Câmeras especiais, como a de fadiga, também auxiliam a reduzir os acidentes em estradas. Foto: Divulgação Buser. Foto: Divulgação Buser

Para o controle de velocidade, a empresa, por exemplo, utiliza a telemetria veicular, bastante conhecida no setor de transporte de cargas para coletar dados diversos, em tempo real.

“O balanço com o uso da telemetria é positivo: nos últimos cinco meses, os casos de alertas em viagens a partir de 95 km/h caíram 20%; enquanto em viagens acima de 100 km/h a queda foi de 37%”, revela. O equipamento está presente em mais de 70% da frota da Buser, que montou uma estrutura de Risco e Contingência para acompanhar cada passo remotamente, resolver eventuais intercorrências para garantir o monitoramento 24 horas por dia de todas as viagens.

Além de câmeras digitais de alta capacidade para acesso, em tempo real, às imagens dentro da cabine e perto das poltronas, a empresa utiliza modelos com sensor de fadiga, voltadas para o motorista.

Ainda pouco comum no segmento de viagens de ônibus, o sensor faz um reconhecimento do rosto e do comportamento de piscada logo nos primeiros 5 minutos de monitoramento, identificando o padrão do profissional.

O recurso registra, por exemplo, piscadas mais demoradas ou o uso indevido do celular, e envia o alerta. O equipamento ajudou a reduzir em mais de 80% o índice de alertas por uso do aparelho. “Em dois anos, nunca registramos acidentes envolvendo veículos equipados com o sistema”, revela Soares. O tempo médio entre a constatação do problema e sua resolução na central da plataforma leva até 1 minuto.

Recentemente, a empresa incluiu entre suas ações preventivas um novo projeto de teste do bafômetro, avaliando os motoristas de forma aleatória, ainda em fase piloto, em um dos pontos de embarque em São José dos Campos (SP). “Até agora, não flagramos nenhuma ocorrência. A ideia é que seja recorrente para implantar em diferentes locais do País”, revela o executivo.

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