Tecnologia é aliada da mobilidade segura e da gestão de frotas
A busca por segurança e conforto nos deslocamentos demonstra cuidado das empresas com seus colaboradores
A tecnologia ajuda a salvar vidas. Essa constatação se aplica a vários setores da sociedade, e com a mobilidade não é diferente. Um dos recursos mais importantes nesse sentido é a telemetria, conjunto de sensores e câmeras que fornecem dados relevantes para a gestão de frotas, incluindo a identificação de comportamentos de risco – a exemplo de proximidade com outros veículos, frenagens bruscas e uso de celular ao volante.
“Dispor desses dados ajuda as empresas a desenvolver estratégias de conscientização dos seus profissionais sobre a importância da direção consciente”, diz Julio Cesar Meneghini, gerente de Marketing e Produtos da Arval BNP Paribas Group, empresa especialista em soluções de mobilidade e líder na Europa em terceirização de frotas corporativas, com mais de 1,7 milhão de veículos operando nos clientes em 29 países.
A telemetria, uma das possibilidades oferecidas pela Arval dentro do serviço de Full-Service Leasing para frotas leves, tem uma importância especialmente significativa no Brasil. Aqui, os gestores de frota convivem com um nível de preocupação acima da média no que diz respeito à segurança no trânsito – é o que revelou uma recente pesquisa global realizada pelo Observatório de Mobilidade da Arval com organizações de diferentes setores e portes.
Diante do questionamento sobre o principal desafio atual da gestão de frotas, “Induzir direção responsável entre os colaboradores” foi a resposta mais apontada pelos 300 representantes brasileiros ouvidos, com 19% das menções. Em âmbito global, a mesma resposta foi apontada por 12% dos entrevistados, o que a tornou apenas a quarta maior preocupação – a adoção de combustíveis alternativos ficou em primeiro lugar, com 15% das respostas na amostra global.
Autonomia e sustentabilidade
Além da terceirização da frota, decisão que permite ao cliente ter melhores condições de dedicação às atividades-fim do negócio, a Arval trabalha também para aprimorar a qualidade da gestão de pessoas. Para isso, sugere a implantação de uma política de mobilidade baseada na oferta aos colaboradores de opções diversificadas de deslocamento.
“Criar uma boa política de mobilidade é uma estratégia eficaz para contemplar as expectativas por mais flexibilidade e autonomia, ressaltadas depois da pandemia”, observa Carolina Lanna, Coordenadora de Produtos da Arval BNP Paribas. “Deslocamentos mais confortáveis certamente contribuem para aumentar o bem-estar dos profissionais, tanto no aspecto físico quanto mental, resultando em satisfação e retenção”, destaca.
A diversificação das ofertas de opções de deslocamento se materializa pela criação de um orçamento anual de mobilidade, o que permite a cada colaborador escolher os meios de transporte mais adequados para suas necessidades e preferências. Trata-se de uma alternativa à tradicional abordagem “uma opção para todos”, que envolve opções estanques, como vale-transporte ou ônibus fretado com horário fixo.
Na metodologia adotada pela Arval, o colaborador administra seus deslocamentos por meio do Cartão Mobilidade – aplicativo pré-pago carregado pela empresa com um crédito mensal e que permite acessar e pagar uma variedade de serviços de transporte e mobilidade, como transporte público com o bilhete único, táxis, carros por aplicativos, fretados, bicicletas compartilhadas, entre outras opções.
Ao mesmo tempo em que proporciona esse serviço aos colaboradores, a empresa pode adotar práticas que ajudam a ampliar o portfólio de alternativas, como o incentivo a caronas solidárias e o compartilhamento de carros. Outra linha de ação importante é a adaptação na infraestrutura, com a instalação de bicicletários e de estações de recarga de veículos e bicicletas elétricos, entre várias outras providências possíveis para impulsionar a micro mobilidade e a mobilidade compartilhada.
Esse conjunto de soluções gera uma experiência fluida e eficiente, que permite contemplar as variáveis cada vez mais complexas em termos de horários e dias de trabalho presencial. “Outro benefício é promover uma mobilidade mais sustentável, parte do compromisso da Arval em ajudar os clientes a reduzir e mensurar as emissões de carbono nas jornadas dos times”, ressalta Carolina.
Principais desafios esperados pelos gestores de frota
Desafio | Brasil (%) | Mundo (%) |
Induzir direção responsável entre os colaboradores | 19 | 12 |
Ajustes para novas formas de trabalho | 16 | 10 |
Adaptação a políticas de redução de petróleo e diesel | 15 | 14 |
Mitigar custos totais da posse de veículos | 12 | 13 |
Adaptação ao modelo de vendas de carro | 11 | 9 |
Implementação de outras soluções de mobilidade | 11 | 8 |
Adoção de combustíveis alternativos | 10 | 15 |
Administrar tempo de entrega | 5 | 11 |
Adaptação às restrições de emissões | 0 | 10 |
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