Os carros híbridos tendem a ter intervalos de manutenção mais longos, pois o motor elétrico ajuda a reduzir o desgaste de peças. Com isso, a economia pode chegar a 40%. Afinal, certos componentes, como pastilhas de freio, tendem a durar mais, devido à regeneração de energia nas frenagens. 

Mas o híbrido requer verificação regular de fluidos, como óleo, líquidos de freio e de direção hidráulica, além da troca de filtros. “A manutenção está mais relacionada ao uso do carro e não a um tempo fixo, ajudando a controlar os gastos”, afirma Dias. “O motor elétrico dos híbridos não exige manutenção regular, ao contrário do similar a combustão.”

Assim como nos elétricos, uma das maiores preocupações em um veículo híbrido é o funcionamento perfeito da bateria. Não é à toa que algumas práticas – como manter o carro sempre em boas condições, evitar acelerações e freadas fortes e fugir de temperaturas muito altas ou baixas – fazem o componente durar mais. As baterias têm vida útil de oito a 15 anos ou de 150 mil a 200 mil quilômetros rodados. 

Os híbridos exigem menos do motor a combustão, o que praticamente elimina a necessidade de reparos.

Consumo de combustível

A tecnologia híbrida reduz o gasto com combustível. Com ela, o motorista chega a economizar cerca de R$ 150 por mês em comparação a um carro a combustão. 

Mas, para que o consumo não fique acima do esperado, o motorista deve sempre verificar o sistema de ar-condicionado, checar os sistemas de resfriamento das baterias e fazer inspeções visuais. Além disso, deve usar lubrificantes certificados. A bateria também precisa ser monitorada e mantida regularmente para garantir desempenho e longevidade.