As revisões obrigatórias para manter a garantia são estipuladas com base na quilometragem percorrida ou no tempo. A primeira, considerada a mais importante, deve ser realizada aos 1.000 quilômetros, com tolerância de 10% a mais ou a menos, ou em até 12 meses. Fique atento: se perder o prazo, perde o serviço. 

2 – Participar de competições

Participar de competições ou demonstrações cancela a garantia da moto. Se o concessionário perceber, por meio de desgastes de componentes, que houve pilotagem excessivamente agressiva ou prática de manobras como empinar a moto, também pode interromper a garantia. Transportar carga além do limite ou puxar reboque também é arriscado.  

3 – Fique longe da água

Atravessar enchentes, alagamentos ou transitar pela praia é arriscado. Se a concessionária notar que a moto está com defeito por causa desse tipo de situação ou foi atacada pela maresia, a garantia também pode ser extinta. O mesmo procedimento é adotado caso a moto for lavada com jato de alta pressão ou com o uso de produtos químicos abrasivos.

4 – Rede credenciada

Todas as revisões e os serviços mecânicos devem ser feitos na concessionária; por isso, alguns parafusos são marcados para conferência posterior. Se as marcas estiverem violadas, o fabricante cancela a garantia. Assim, em caso de problema na moto nova, leve-a à concessionária. Não tente “fuçar” – pelo menos, enquanto ela estiver na garantia.

5 – Acessórios

Instalar acessórios como faróis de milha, lâmpada de LED e alarmes não homologados pela fabricante podem levar à perda de garantia. No manual da Yamaha, por exemplo, há um alerta de que até mesmo acessórios instalados na própria concessionária podem cancelar a garantia.