Em janeiro, a indústria brasileira de bicicletas, concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM), produziu 25.040 unidades. O número foi 35,2% inferior ao do mesmo mês do ano passado. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), o volume está conforme o previsto para a produção deste ano.
Em relação a dezembro, a quantidade produzida representou uma alta de 245,6%. No último mês do ano, a produção despencou para apenas 7.245 unidades. Os dados da indústria brasileira de bicicletas são da Abraciclo.
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Apenas em dezembro, a queda de produção de bicicletas em relação ao ano anterior foi de 50,3%, com apenas 7.245 saindo das linhas de montagem. No mesmo mês, o vice-presidente do segmento de bicicletas da Abraciclo, Fernando Rocha, afirmou em entrevista para o Mobilidade, que a queda de produção no final do ano não foi comum. “Foi bem atípico mesmo e é uma consequência ainda da pandemia”, comentou.
A estimativa da associação para este ano é que sejam produzidas 360 mil unidades, volume 21,2% menor na comparação com 2023. “[Este valor está] alinhado à nova realidade do mercado mundial, que exige, cada vez mais, produtos tecnológicos e de maior valor agregado”, explicam em documento oficial.
A categoria que registrou o maior crescimento porcentual foi a Elétrica. Em janeiro, 1.427 unidades saíram da indústria brasileira de bicicletas, volume 53,3% maior na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já em números absolutos, a Mountain Bike (MTB) foi a mais fabricada em janeiro, com 16.540 unidades.
Com 59% do volume total produzido, a região Sudeste foi a que mais recebeu bicicletas fabricadas no PIM. Em segundo lugar ficou a região Sul, com 14,7% da produção. Na sequência, vieram o Nordeste (13,9% do volume fabricado), Centro-Oeste (8,6%) e Norte (3,8%).