Ainda segundo a Aliança Bike, os dados serão atualizados a cada seis meses. A associação criou uma página em seu site para divulgar a pesquisa. O objetivo é manter atualizados os números de ciclovias e ciclofaixas disponíveis nas capitais. Assim, os ciclistas conseguem acompanhar os avanços.

Do mesmo modo, as empresas que atuam no setor também podem saber se as capitais estão investindo em ciclovia e ciclofaixa. Afinal, ao investir em infraestrutura, as prefeituras estimulam a mobilidade limpa. E o setor de bikes fica aquecido.

Ranking por população

Além do ranking por quilometragem, a Aliança Bike também fez uma análise por população. A cidade de Rio Branco, no Acre,  fica em primeiro lugar, com 26,22 km para cada 100 mil habitantes.

Em seguida, estão Florianópolis (23,53 km), em Santa Catarina, e Vitória (18,94 km), no Espírito Santo. Por fim, estão Manaus no Amazonas, com 1,55 km para cada 100 mil habitantes, São Luís no Maranhão (3,23 km) e Macapá no Amapá (3,45 km).

Para a Aliança Bike, o estudo é importante para dar dimensão numérica e comparativa aos atrasos e avanços nas políticas cicloviárias. Porém, a associação informa que o trabalho também tem limitações. Afinal, não há informações qualitativas sobre as condições de implementação, manutenção e uso das estruturas. 

Brasil ainda tem pouca estrutura de ciclovia e ciclofaixa

Apesar de os números serem animadores, 4 mil km de ciclovias e ciclofaixas no Brasil ainda é pouco. Segundo especialistas, a infraestrutura deveria ser muito maior. Afinal, 55% das capitais não chegam aos 100 km de ciclovia e ciclofaixa.

Contudo, quatro capitais estão com a situação um pouco melhor do que a média nacional. De acordo com a Aliança Bike, por esse motivo o número está melhor. São quatro az cidades que puxam a média pra cima: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Fortaleza.