A mobilidade ativa é cada vez mais uma realidade graças à geração Z. Afinal, quem nasceu entre o fim da década de 1990 e 2010 está em busca de soluções limpas e conectadas.
Mas o que significa “mobilidade ativa”? Em geral, é andar a pé, de patinete ou de bike, pois a própria pessoa é protagonista do movimento.
De acordo com uma pesquisa da Questtonó, pessoas entre 15 e 20 anos das classes A e B, em São Paulo, preferem estes meios. Assim, é possível dizer que o modo de vida dos jovens está mais ativo.
Segundo a explicação do estudo, a geração Z vê a mobilidade ativa como uma forma de explorar a cidade. Afinal, são jovens que tiveram muito controle dos pais quando mais novos.
Além disso, estar conectado é muito importante. Portanto, costumam usar aplicativos como parte da mobilidade no dia a dia. Por exemplo, é uma geração que utiliza mais Uber para se locomover. Quando usa ônibus, trem ou metrô, também opta por usar aplicativos para saber a melhor rota.
O mesmo ocorre ao andar a pé. Para saber qual é o melhor caminho, optam por pesquisar no celular.
Não só a geração Z prefere a mobilidade ativa, como deixa o carro para segundo plano. Afinal, são pessoas mais inseguras para se comprometer com um financiamento longo.
Outro ponto que pesa na decisão é o fato da responsabilidade social e ambiental. Assim, o transporte coletivo ou a mobilidade ativa acabam sendo opções com mais vantagens.
Além destes pontos, a geração Z também visa fugir do trânsito. Afinal, o paulistano fica quase três horas por dia “preso” dentro do carro.
Por outro lado, quando se está no ônibus, trem ou metrô, é possível fazer outras coisas. Entre elas, estudar, ler ou mexer no celular.
Já quando se caminha ou anda de bike, é possível sentir-se “livre” para explorar ou aproveitar a paisagem. Assim, a geração Z acaba usufruindo mais dos ambientes.
Com essa tendência de a geração Z optar pela mobilidade ativa, surgem oportunidades. Entre elas, está o aumento da busca por soluções.
Portanto, empresas que pensam em conectividade e no meio ambiente têm mais chance de vender soluções a esta faixa etária. Um exemplo disso é o aluguel de patinetes ou o próprio uso do Uber.
Outro ponto é que a geração Z quer tudo de forma mais prática. Então, aplicativos que facilitam a mobilidade também têm maiores chances.
Por outro lado, é preciso que as cidades invistam no transporte público. Assim, com ônibus e trens mais vazios e pontuais, por exemplo, a quantidade de carros nas ruas tende a diminuir.
O mesmo pode ocorrer com o investimento em vias exclusivas para bikes. Afinal, o jovem de hoje será o adulto de amanhã e os rumos da mobilidade terão muita influência da geração Z.