Como fugir do trânsito? A resposta pode estar nos veículos de duas rodas
Não há como falar de evolução da mobilidade urbana sem citar as motocicletas e a sua capacidade de superar o caos urbano de forma ágil
Mais agilidade no deslocamento, menos consumo de combustível, mais conforto, mais praticidade e, sobretudo, facilidade. Esses são alguns dos pilares que sustentam o necessário debate sobre o futuro da mobilidade urbana.A busca pela criação de meios de transporte capazes de entregar todas essas características já foi utópica. Mas não é mais. Atualmente, soluções antes impensáveis, como patinetes elétricos ou bicicletas compartilhadas, já fazem parte do dia a dia das grandes cidades. É o caso da cidade de São Paulo e seus 12 milhões de habitantes.
Encontrar novos modais é urgente: o paulistano gasta, em média, 2 horas e 43 minutos por dia para fazer todos os deslocamentos que precisa dentro do município. O dado é da Pesquisa de Mobilidade Urbana na Cidade, de 2018, feita pelo Ibope Inteligência a pedido da Rede Nossa São Paulo.
Deslocamentos extensos são responsáveis por restringir o tempo para o lazer, para os exercícios físicos e para o convívio familiar, atividades diretamente ligadas ao bem-estar individual.
Mobilidade independente
O cenário ideal da mobilidade urbana combina o transporte certo para cada tipo de viagem, com o perfil de cada usuário. Talvez você não precise do carro o tempo todo. E também não é sempre que consegue se deslocar de patinete ou bicicleta.
Nesse contexto, as motocicletas despontam na chamada mobilidade independente, que une o deslocamento rápido com o acesso ao transporte quando você quiser. Há diferentes modelos no mercado atual, para todos os estilos e gostos. Todos são capazes de oferecer agilidade, conforto e praticidade.
Unindo uma pilotagem responsável à equipamentos de segurança de qualidade e itens de série importantes de alguns modelos, como o sistema de freio combinado (CBS), que distribui a frenagem entre as duas rodas, e o ABS, que impede o travamento da roda em caso de freadas emergenciais, pilotar uma motocicleta é seguro.
Estar sobre duas rodas é saber que o trânsito não será determinante para você chegar a tempo em um compromisso, seja ele uma reunião no trabalho, um encontro em família ou uma simples ida ao cinema. Motocicletas representam uma desconexão com o caos urbano por serem veículos que não se encaixam no quebra-cabeça das ruas, formados por transportes que ocupam muito mais espaço do que a pessoa que está dentro, de fato, precisa.
Com baixo consumo de combustível, proporções inteligentes e carregadas de um espírito de liberdade, esses são veículos para quem está cansado de passar horas parado no trânsito, perdendo minutos preciosos e deixando de fazer atividades mais construtivas para o próprio desenvolvimento, como exercícios, estudar e estar com a família.
A sensação de fazer parte de um bloco no trânsito fica para trás quando se está sobre um veículo de duas rodas e isso nos leva à discussão sobre a evolução do bem-estar do ser humano e suas diferentes formas de ir e vir. É possível ser feliz e ainda fazer parte do caos urbano? A resposta é: sim.
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