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A Triumph iniciou as vendas da nova Street Triple RS. O modelo chega às lojas por R$ 54.990 renovado e com uma série de melhorias e novidades que foram testadas antes nas motos da categoria intermediária da MotoGP, a Moto2. Desde 2019, a competição usa os mesmos motores três cilindros de 765 cm³ da Street Triple RS.
Falando no propulsor, ele recebeu uma série de aperfeiçoamentos. Com isso, o torque subiu para exatos 8 mkgf (eram 7,8 mkgf) a 9.350 rpm e a potência de 123 cv foi mantida. Porém, os “cavalinhos” agora chegam 9% mais fortes em médias rotações, apesar do bom limite de 11.750 rpm para “esgoelar” o tricilíndrico nas pistas.
Outras mudanças no conjunto foram no acelerador eletrônico, que tem uma calibragem mais fina, para respostas mais precisas. O sistema de escape tem um novo som e a caixa de câmbio foi melhorada, as duas primeiras marchas estão mais curtas. O conjunto também recebeu embreagem assistida e deslizante, isso evita que a roda traseira trave em reduções bruscas. Tal qual a Tiger 900, a naked também oferece o quickshift “up and down”, que permite subir e descer marchas sem acionar o manete de embreagem.
A Street Triple RS está diferente, mas não muito. Os faróis são novos, têm um novo formato, mas mantêm a “classe” do estilo de faróis que foram tirados da carenagem desde a primeira geração. Eles estão mais agressivos e tem novos LEDs diurnos.
Outras mudanças no visual são o formato do tanque de combustível, que ganhou mais chanfros e o silenciador do escapamento, que recebeu até um acabamento de fibra de carbono. Há ainda novos espelhos, mesa de fixação do guidom e o quadro pintado na cor prata.
Tecnologia
Como a Tiger 900, a Street Triple RS recebeu um novo painel de instrumentos de TFT com a funcionalidade de conectividade MyTriumph. Isso garante a possibilidade de conexão do painel com smartphone e câmeras GoPro. Assim é possível transferir a navegação GPS para a tela ou iniciar e parar funções da câmera presa à moto ou ao capacete.
Há cinco modos de condução disponíveis ao piloto. São eles: road, rain, sport, track e o rider – que é o configurável. O modo “Rider” permite ajustar a intervenção do freio ABS e desligar o controle de tração, entre outros. No caso do modo “rain”, a potência é limitada a 100 cv, nos demais, muda apenas a maneira como os 123 cv são despejados na roda traseira.
Em termos de especificação de equipamento, a Street Triple RS traz freios a discos duplos de 310 mm na dianteira e um simples atrás de 220 mm. As pinças são do tipo monobloco da grife italiana Brembo com quatro pistões e a traseira com um único pistão.
As suspensões são totalmente ajustáveis em compressão, retorno e pré-carga. A dianteira tem 115 mm de curso, enquanto a traseira, monoamortecida, tem 131 mm. Na frente, o sistema é do modelo Showa BFF, já atrás usa um Öhlins STX40 com reservatório externo. Os pneus são o Diablo Supercorsa SP3.