As motos da SBM serão vendidas em lojas exclusivas – a primeira ainda será inaugurada em Moema, São Paulo. Além dela, a SMB terá uma rede de cerca de 30 lojas até o fim de 2025, de acordo com a Shineray. Uma meta ousada tendo em vista que já estamos em outubro. Os modelos SBM de menor cilindrada também terão espaços integrados nas concessionárias Shineray já existentes.

A estratégia de lançamento da nova marca também conta com ações de comunicação voltadas ao consumidor final. Como o próprio diretor comercial que apresentou a 400s em vídeos publicados em suas redes sociais.

Como é a SBM 400s

A 400s vem equipada com motor bicilíndrico de 41 cv a 9.000 rpm e torque de 37 Nm a 7.500 rpm, câmbio de seis marchas e freios a disco com ABS de série.

O conjunto inclui suspensão dianteira invertida, painel digital TFT, iluminação full LED e tanque de 13,5 litros. Com peso de 186 kg e altura de assento de 785 mm, a moto promete bom desempenho e facilidade de uso no dia a dia.

SBM terá bigtrail e custom de 4 cilindros

A linha Shineray SBM não ficará restrita à naked de 400 cilindradas. A marca já confirmou a chegada de outros modelos em parceria com a chinesa QJ Motor, incluindo a 600S Big Trail, com motor de bicilíndrico de 55 cv e tanque de 20 litros. Destaque também para a 600V Custom, equipada com motor de quatro cilindros e 68 cv, que também já apareceu nas redes sociais de Medeiros.

De acordo com o diretor comercial da Shineray, “todos os modelos já se encontram no Brasil, porém, devido a questões burocráticas, alguns ainda não foram homologados. Também adotamos uma nova estratégia: em vez de lançarmos seis modelos de uma vez, iremos apresentar as novidades ao público brasileiro aos poucos”. Todos os modelos serão apresentados ao longo de 2025 e 2026, prometeu Medeiros.

Modelo de 150cc será porta de entrada

Entretanto, a SBM agora terá uma moto urbana de 150cc em seu portfólio, além das seis de média e alta cilindradas prometidas anteriormente. Segundo Thomas, o lançamento de uma moto de baixa cilindrada da SBM tem como objetivo apresentar a marca aos consumidores de menor poder aquisitivo, mas, que “futuramente, possam vir a adquirir uma motocicleta SBM”.

A Shineray quer disputar espaço em um segmento dominado por japonesas e europeias, apostando em preços mais competitivos. Tudo para atrair motociclistas que buscam desempenho sem pagar os valores cobrados por rivais tradicionais. Contudo, o valor da nova SBM 400s foge um pouco dessa ideia inicial. Afinal, é superior ao da Triumph Speed 400, só para citar um exemplo, vendida por R$ 30 mil.

De qualquer forma, com a estreia da SBM 400s, a Shineray dá início a uma nova etapa no Brasil. A empresa pernambucana amplia sua atuação para além das motos de baixa cilindrada e tentando se firmar como alternativa também no mercado de média e alta.