Uma década de histórias e trilhas desbravadas
“Em dez anos, são mais de 71 milhões de viagens e 440 milhões de quilômetros rodados, o equivalente a 15 mil voltas ao redor do planeta.”
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26/10/2022
Em 2022, as bikes do Itaú, as famosas laranjinhas, completam uma década de operação no Brasil. Trata-se de um marco importante para a discussão da mobilidade urbana no País e é, também, uma oportunidade para refletirmos sobre a importância de iniciativas como essa, com foco na construção de cidades mais sustentáveis, fruto da parceria do banco com a Tembici, empresa líder em micromobilidade na América Latina.
O projeto das bikes compartilhadas nasceu de um desejo do Itaú de estar cada vez mais conectado às cidades e de proporcionar meios de locomoção sustentáveis e mais acessíveis para que, no dia a dia, as pessoas pudessem encontrar maneiras alternativas de trilhar seus caminhos e buscar seus objetivos. Para nós, essa foi a causa que sempre moveu a iniciativa – o motor das laranjinhas.
Os resultados dessa parceria se traduzem em números robustos. Em dez anos de existência do Bike Itaú, já são mais de 71 milhões de viagens realizadas, 440 milhões de quilômetros rodados – o equivalente a 15 mil voltas no mundo – e 32 mil toneladas de dióxido de carbono que, potencialmente, deixaram de ser emitidas na atmosfera pelo uso das bikes. O motivo dessa expansão é simples.
Movimento em crescimento
As pessoas estão entendendo que, além de sustentáveis e econômicas, as bicicletas são modais mais eficazes para diversos trajetos no dia a dia. Prova maior dessa tendência está no número crescente de usuários das bikes: a Tembici registrou um aumento de 29% na quantidade de viagens realizadas nos sete primeiros meses de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021.
Mais: os dados de utilização das laranjinhas neste ano, tanto no Brasil como nas demais praças latino-americanas, superam os de 2019, período anterior à pandemia. O uso de bicicletas é, definitivamente, um movimento crescente.
As bikes, aliás, foram muito importantes durante a pandemia – sobretudo no período mais intenso de isolamento social, em que as pessoas se sentiram inseguras de utilizar o transporte público coletivo.
Mobilidade ativa
De acordo com dados da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), em 2020, as vendas de bikes, em todo o País, cresceram 50%, em relação ao ano anterior. Outro estudo, feito pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), com apoio do Itaú, em cinco capitais brasileiras em que o sistema Bike Itaú está presente (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Porto Alegre), constatou que, durante a pandemia, as pessoas passaram a usar menos o transporte público no dia a dia, optando pela mobilidade ativa (bicicleta ou a pé) para ir ao trabalho, visitar amigos ou para lazer.
Os entrevistados também manifestaram, com uma porcentagem superior a 50% em todas as cidades, a vontade de adotar a bicicleta como meio de transporte no dia a dia, após a pandemia.
Futuro da mobilidade
A jornada com as laranjinhas tem sido de aprendizado e conquistas – muitas delas em parceria com o Poder Público. Pudemos celebrar, por exemplo, o aumento da malha cicloviária nas cidades em que o serviço está presente, a diminuição de velocidade nas vias e as melhorias em infraestrutura no geral.
Para o futuro, além da ampliação do projeto – e também da expansão da frota de bikes elétricas –, vamos continuar trabalhando para incentivar a criação de espaços urbanos mais integrados e conectados. O essencial é que a mobilidade ativa e a intermobilidade estejam inseridas como um aspecto central nas cidades, que devem ser planejadas para promover melhor qualidade de vida e acesso a todas as pessoas, bem como a preservação do meio ambiente. Vida longa às laranjinhas!
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Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão
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