No sentido contrário dos automóveis e comerciais leves, a venda de motos teve crescimento no primeiro quadrimestre de 2022. Entre janeiro e abril, foram emplacadas 382.497 motocicletas – aumento de 27,40% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Fenabrave, federação que reúne os distribuidores de veículos do país.
“Apesar do crédito mais restrito em 2022, com aprovação média de 30% das propostas, o segmento de motocicletas tem registrado excelentes resultados”, diz José Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave.
Além do crescimento dos serviços de delivery e do e-commerce, que se beneficia da agilidade das motocicletas, para realizar entregas rápidas de mercadorias e refeições, o aumento no preço da gasolina e do etanol são apontados, pelo executivo, como explicação para os bons resultados do segmento de motocicletas. “A alta do preço dos combustíveis tem atraído mais consumidores para motos, cujo consumo é menor do que nos automóveis”, complementa o Presidente da entidade.
A previsão da Fenabrave para este ano é que sejam comercializadas 1.229.000 motocicletas neste ano. Se realizada, representará aumento de 6,2% em relação ao volume de 2021.
Entre as campeãs de vendas não há muita surpresas: Honda CG 160, Honda Biz e Pop 110i encabeçam o ranking. Entretanto, pela primeira vez, duas scooters aparecem na lista, Honda PCX 150 e a Yamaha NMax 160. Confira o ranking das motos mais vendidas entre janeiro e abril deste ano:
1º – Honda CG 160 – 104.035 unidades
2º – Honda Biz – 53.178
3º – Honda Pop 110i – 39.345
4º – Honda NXR 160 Bros – 36.810
5º – Honda CB 250F Twister – 12.048
6º – Yamaha YBR Factor 150 – 11.548
7º – Honda PCX 150 – 11.314
8º – Yamaha Fazer 250 – 9.658
9º – Honda XRE 300 – 8.659
10º – Yamaha NMax 160 – 8.844